Há seis anos acontecia na Arena Corinthians, em Itaquera, a abertura da Copa do Mundo de 2014, disputada no Brasil. A cerimônia que antecedeu a partida entre Brasil x Croácia contou com shows de Claudia Leitte, Pitbull, Shakira, Jennifer Lopez e ainda teve a participação especial de Carlinhos Brown.
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A cerimônia durou cerca de 25 minutos e contou com a participação de cerca de 660 pessoas. A apresentação fez questão de exaltar os três “grandes tesouros brasileiros” – a natureza, o povo e o futebol. A festa teve desde capoeiristas e dançarinos de frevo e forró, representando, entre outras coisas, a diversidade da cultura brasileira, até pessoas fantasiadas de árvores e flores, simbolizando a natureza do país.
Um dos momentos mais aguardados da cerimônia era o “chute inicial” da partida dado por um paraplégico com o auxílio do exoesqueleto, uma espécie de robô desenvolvido pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis. A cena, no entanto, não ganhou o destaque merecido durante a transmissão e também virou piada.
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Motivo de piadas, a cerimônia de abertura da Copa do Mundo de 2014 também foi muito criticada. O desabafo do cantor e compositor brasileiro Alceu Valença foi um dos mais fortes na época. “A nossa diversidade cultural que é VIVA, ALEGRE e ESPONT NEA foi representada por uma palidez mórbida, plastificada. Agora, sobre a música que representa a Copa do Brasil, tenho a dizer: um arranjado vergonhoso. Sonoridade medíocre que não tem nada a ver com a gente. Será que temos que carregar a vida toda esse complexo de vira-latas e sermos carne de segunda?”, questiou em um post feito em seu perfil no Facebook.
“Os grandes coreógrafos e a Marquês de Sapucaí é prova viva disso. Agora, sobre a música que representa a Copa do Brasil, tenho a dizer: um arranjado vergonhoso. Sonoridade medíocre que não tem nada a ver com a gente. Será que temos que carregar a vida toda esse complexo de vira-latas e sermos carne de segunda??? O Brasil precisa levantar o astral, ter orgulho do nosso universo criativo. Somos únicos no que somos!!! Pra que chamaram uma belga se temos Paulo Barros, Deborah Colker, Paulo Pederneiras e muitos outros profissionais experientes com competência garantida? Oh, Dona Fifa, autoritarismo está fora de moda. É tempo do mundo enxergar a diversidade do planeta. Mais respeito com nossa gente”, acrescentou.
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