Home Futebol Tcheco relembra a noite que a torcida do Grêmio abafou o adversário: “Eles admitiram que não conseguiam conversar”

Tcheco relembra a noite que a torcida do Grêmio abafou o adversário: “Eles admitiram que não conseguiam conversar”

Ex-meia Tcheco foi o capitão e grande líder da campanha vice-campeã da Libertadores em 2007 pelo Grêmio

Por Eduardo Caspary em 08/06/2020 08:30 - Atualizado há 6 anos

A noite de 9 de maio de 2007 segue bem viva na memória do ex-meia Tcheco. Em campo, fez um dos gols da vitória de 2×0 do Grêmio sobre o São Paulo, ajudando na passagem de fase do seu time às quartas de final da Libertadores. Fora, viu uma festa inesquecível da torcida tricolor.

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O antigo Estádio Olímpico foi, segundo Tcheco, o principal inimigo do São Paulo naquela noite. Em live com a Rádio Gre-Nal neste domingo, o antigo atleta – hoje treinador de futebol – revelou que os próprios são-paulinos admitiram que não conseguiam se comunicar durante a partida por conta da participação intensa dos gremistas nas arquibancadas.

“Era uma noite muito fria. Olímpico totalmente lotado. Tínhamos perdido de 1×0 lá e o Souza errou um gol por capricho tentando dar por cima do Saja. Lá eu já falei que o São Paulo tinha perdido a chance de ter matado a classificação. E falei para os nossos jogadores. No Olímpico, o clima foi muito favorável pra nós. A torcida lotando e cantando, lembro até hoje das imagens. É um jogo emblemático pra mim pelo gol e pela classificação. Até na época os jogadores do São Paulo falaram que estava difícil de se comunicar em campo pelo barulho da nossa torcida”, comentou o capitão daquela equipe.

Tcheco e o time de 2007

No entendimento de Tcheco, o elenco tricolor de 2007, pela entrega, dedicação e raça em campo, auxiliou a resgatar a alma do clube.

“Eu lembro que o Grêmio vinha há alguns anos sem jogar Libertadores. O torcedor estava um pouco carente nesse sentido e precisava ver um time assim. A raça era uma marca nossa. Pelos jogadores que tínhamos. O Sandro Goiano tinha, os nossos zagueiros William, Teco e Schiavi, quem subia da base já vinha com isso. Eles incorporavam o que aquele time tinha de entrega, de luta. E acaba que conseguimos resgatar a alma do Grêmio”, acrescentou.

Além do vice da Libertadores diante do Boca Juniors, o Grêmio foi campeão gaúcho naquela oportunidade. Tcheco permaneceu no clube até o final de 2009.

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