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Em entrevista ao LANCE!, Tostão relembrou a Copa do Mundo de 1970 e revelou que teve de mudar um pouco suas características para jogar ao lado do rei Pelé: “Inicialmente, achavam que eu não poderia jogar ao lado do Pelé. Por isto, mudei minhas características de jogo. Avaliando hoje, como comentarista, acho que eu me movimentei muito a cada partida da Copa. Ia pelas pontas, buscando ajudar o máximo possível.”, disse o ex-jogador.
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Porém, as mudanças de características em campo, só aconteceu após a chegada de Zagallo a seleção, já que com João Saldanha, o jogador esteve ao lado de Pelé durante toda as Eliminatórias.
“Nas Eliminatórias, o Saldanha pedia que eu jogasse mais como um ponta-de-lança, um ponta avançado. Como o Pelé também tinha velocidade em avançar, assim que um atuava pelo meio, outro ia pelos lados. Deu certo e conseguimos a vaga para o Mundial. Só que desde o seu primeiro dia, o Zagallo achou que era necessária a presença de um centroavante. Tentou o Roberto Miranda, o Dario… Foi assim que a disputa começou a ficar acirrada para mim no ataque”, disse.
Tostão também disse que só voltou a ver os jogos da Seleção Brasileira daquela Copa do Mundo muitos anos após a conquista do título, e que aquela equipe do estava à frente do tempo e foi revolucionária no futebol.
“Confesso que só revi os jogos recentemente (com as reprises das partidas no SporTV) e pude tirar minhas conclusões como comentarista. O Brasil era muito moderno. Ia à frente e voltava para marcar com desenvoltura. Era uma grande equipe, revolucionária!” disse o ex-jogador.

