Contratado no início de 2019 pelo Botafogo, Cícero se tornou uma das referências no meio-campo do Botafogo. Experiente, o jogador teve uma boa regularidade com a camisa alvinegra, perdendo espaço somente ao término da temporada, onde fora colocado por dois jogos na reserva.
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Apesar de ter contrato até o fim do ano com o Glorioso, o jogador não tem a sua permanência garantida. A exemplo de medalhões como Diego Souza e Joel Carli, que deixaram a equipe, o meia de 35 anos também pode ser negociado: o motivo? O alto salário.
Em entrevista ao “Canal do TF”, o ex-presidente do Botafogo, Carlos Augusto Montenegro, chamou a atenção para os elevados vencimentos do jogador, que está totalmente fora da realidade do alvinegro, principalmente diante da crise por conta da pandemia.
“Cícero é um bom jogador, foi muito útil, é vitorioso. O problema foi fazer contrato longo demais e ser caríssimo. Se não tivesse esse salário dele de Grêmio campeão da Libertadores, de São Paulo… É um salário que o Botafogo não pode pagar. O problema dele é puramente de salário. Senão estaria incorporado até o fim do ano”, disse Montenegro, indicando que o atleta pode ser negociado.
NÚMEROS DE CÍCERO
Ao longo de pouco mais de um ano defendendo o Glorioso, Cícero acumula 47 jogos disputados tendo marcado cinco gols. No Brasileirão de 2019, o meia esteve presente em 32 das 38 partidas ao alvinegro no certame. Na atual temporada, ele esteve em campo em cinco partidas, não foi relacionado em outras três, e justamente no último embate do Bota figurou na reserva.
