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Terceiro maior artilheiro da história do São Paulo, o atacante Luis Fabiano está longe dos gramados desde 2017, quando defendeu as cores do Vasco. Uma lesão no joelho acabou prejudicando seus planos de aposentadoria, e desde então o camisa 9 luta para ter uma despedida à altura. Em entrevista exclusiva ao UOL Esporte, o Fabuloso reiterou o desejo de encerrar a vitoriosa carreira atuando dentro das quatro linhas.
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No ano passado, Luis Fabiano retornou à Ponte Preta, clube que o revelou para o futebol com o intuito de utilizar as dependências do clube para se recuperar da cirurgia realizada no joelho. Apesar da forte identificação, as duas partes não chegaram a um acordo, e dificilmente o acerto se dará.
“Fui pego de surpresa com essa lesão, com essa operação. Tinha um objetivo e um plano traçado na cabeça. Se tudo desse certo, era cumprir o contrato com o Vasco e, de repente, voltar pro São Paulo e encerrar a carreira lá. Esse era o melhor dos mundos. Coloquei na cabeça que eu tinha que terminar a carreira jogando, dentro do campo. Eu não aceito essa situação que estou vivendo”, diz.
A DESPEDIDA
Dono de números expressivos, feitos individuais e títulos emblemáticos no clube paulista, Luis Fabiano vestiu a camisa do Tricolor do Morumbi pela última vez no dia 28 de novembro de 2015, em duelo contra o Figueirense, pela 37ª e penúltima rodada do Brasileirão.
Naquela oportunidade, o camisa 9 deixou sua marca na vitória pelo placar de 3 a 2, sendo responsável por abrir o marcador. A jogada do gol Tricolor foi iniciada após erro defensivo do time catarinense, Pato acionou Luis Fabiano que tocou para Ganso, e recebeu passe “açucarado” de volta para abrir contagem no Morumbi: 1 a 0.
Na comemoração, o camisa 9 atravessou o campo, e se inclinou para beijar o escudo do São Paulo, em forma de agradecimento e reverência ao clube do Morumbi. Posteriormente, o jogador rumou para o Tianjin Quanjian, da China, sendo comandado por Vanderlei Luxemburgo.
Em três passagens pelo São Paulo, Luis Fabiano acumulou 352 jogos e marcou 212 gols, sendo assim o terceiro maior goleador na história do clube, ficando atrás apenas de Serginho Chulapa (242 gols) e Gino Orlando (233 gols).
