Home Futebol Sem estrear, Jordi Cruyff acerta rescisão amigável e não é mais técnico do Equador

Sem estrear, Jordi Cruyff acerta rescisão amigável e não é mais técnico do Equador

Jordi Cruyff deixa o comando da seleção após sete meses da sua contratação

Wilson Pimentel
Jornalista esportivo desde 1998. Cobriu os principais eventos esportivos da última década. Passou pelas redações do SBT, Record TV, CNT, Esporte Interativo, Rádio Tupi, Rádio Brasil e Rádio Manchete. É correspondente de veículos de comunicação da Colômbia, Croácia, Paraguai e Portugal. Está no Torcedores.com desde 2019.

Jordi Cruyff acertou a rescisão contratual com a Federação Equatoriana de Futebol (FEF). O treinador holandês tinha vínculo até 2022. Ele, inclusive, foi contratado com a missão de classificar o Equador para a Copa do Mundo no Qatar.

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Por meio de seus representantes, o treinador fez um acordo amigável com o presidente da FEF, Francisco Egas. Ele não irá receber o salário correspondente quatro anos de contrato que ainda estava em vigência. Além disso, abriu mão da multa rescisória prevista em contrato.

Cruyff, porém, negociou uma parte na qual tinha direito pelo período que serviu à entidade. Contratado em janeiro, o treinador e sua comissão abriram mão de cinco meses de salário, por conta da crise causada pela pandemia do novo coronavírus.

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“Estou convencido de que é a melhor solução para todos nós, porque estamos em um contexto de instabilidade em um país que está sofrendo economicamente com os efeitos dessa pandemia. Então, eu o transferi para o presidente, Francisco Egas, a quem agradeço sinceramente por sua compreensão e confiança depositada em mim e em minha equipe de treinamento”, disse Jordi Cruyff.

Ainda segundo a publicação, a relação do holandês com os dirigentes da FEF sempre foi positiva, principalmente, com o presidente Egas que foi o maior entusiasta da sua contratação. O dirigente apostava no trabalho de Cruyff para reformular o time equatoriano.

Com Francisco Egas, inclusive, Cruyff tinha diálogos recorrentes para a avaliação técnica da equipe. Ele, inclusive, era defensor da naturalização de jogadores estrangeiros que vinham se destacando no campeonato local para representar o Equador no próximo Mundial.

A reportagem, além disso, informou que o ex-comandante deu ordens para seus representantes para que a finalização da relação fosse amistosa. Afinal, Jordi Cruyff foi acolhido pelo povo equatoriano durante o período que residiu em Quito.

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A carreira de Jordi Cruyff

Jordi, filho do ídolo mundial Johan Cruyff, teve uma carreira de pouco destaque como jogador. Revelado pelo Barcelona, ele passou pelo Manchester United, Celta de Vigo, Alavés e Espanyol antes de pendurar as chuteiras. O meia, nesse ínterim, não conseguiu ser protagonista por onde passou.

Após se aposentar, Jordi Cruyff dedicou-se aos estudos e obteve o certificado da UEFA que o habilita a ser treinador. Antes de se aventurar no Equador, ele comandou o Maccabi Tell Aviv, de Israel e o Changqinq Dangdai, da China. Além disso, o holandês também exerceu o cargo de diretor técnico do AEK Lanarca, do Chipre.

De acordo com o jornal “El Comercio”, o nome mais cotado para comandar o Equador nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022 é o de Miguel Ángel Ramírez. Ele comanda o Independiente del Valle que conquistou a Copa Sul-Americana em 2019. Esse trabalho, inclusive, o torna um dos favoritos.

Recentemente, o espanhol teve o nome lembrado para comandar o Flamengo. A diretoria rubro-negra, porém, não o procurou oficialmente para assumir o lugar deixado por Jorge Jesus que foi contratado pelo Benfica, de Portugal.

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