Home Futebol Dirigente do Flamengo aparece envolvido em caso ‘Guardiões do Crivella’

Dirigente do Flamengo aparece envolvido em caso ‘Guardiões do Crivella’

Diretor do clube estaria em grupo de funcionários flagrados intimidando jornalistas em hospitais cariocas e próximos do prefeito Marcelo Crivella

Por Victor Martins em 02/09/2020 16:52 - Atualizado há 4 anos

O caso ‘Guardiões do Crivella’, revelado pelo jornal RJ2, da Rede Globo, pode transbordar até no futebol, com um dirigente do Flamengo envolvido, conforme a jornalista Gabriela Moreira em seu blog no Globoesporte.com

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O dirigente seria Aleksander Santos, diretor de relações governamentais do clube. Santos estaria, segundo o blog, num dos grupos de funcionários pagos pela Prefeitura do Rio de Janeiro para atrapalhar o trabalho da imprensa ao cobrir a situação dos hospitais da cidade.

Santos é o encarregado de fazer a ponte entre o clube e o governo e era um dos componentes de um grupo no Whatsapp que reunia estes funcionários. O diretor rubro-negro deixou tal conversa na terça-feira (1/9) e se explicou sobre sua presença dentro de tal iniciativa.

“Eu sou adicionado em muitos grupos. Do Flamengo, eu tenho um monte. Eles pegam meu número e me adicionam. De fato, eu estava neste grupo, mas não sei precisar quando. Mas não fiz nenhuma postagem”, declarou Aleksander Santos, que afirmou não ter envolvimento na movimentação para intimidar o trabalho da imprensa.

“Acho isso muito lamentável. Eu não tenho parentes na prefeitura e nem sou funcionário da prefeitura. O Flamengo não pode se alinhar à política, é apartidário por estatuto”, completou.

Um ex-dirigente do Botafogo, Anderson Simões, também aparece envolvido com os grupos. Ex-diretor de estádios do Fogão, atualmente Simões trabalha como subsecretário de Planejamento e Acompanhamento de Resultados da Casa Civil da prefeitura carioca.

Entenda o caso ‘Guardiões do Crivella

O jornal RJ2 divulgou nesta semana matéria sobre um grupo de pessoas pagas pela Prefeitura com dinheiro público para trabalhar nos hospitais e impedir o trabalho da imprensa nos locais, tentando evitar críticas ao sistema de saúde carioca.

O caso ganhou o nome de um dos grupos de Whatsapp no qual os participantes conversavam para combinar o planejamento de tais atos, como evitar denúncias feitas pela população a jornalistas e evitar reportagens críticas. O grupo seria muito próximo de Marcelo Crivella, prefeito carioca, que teria um número ligado a ele presente numa das conversas.

Várias reportagens que foram interrompidas por tais funcionários foram registradas na matéria, mostrando o trabalho de tais ‘guardiões’ ao ameaçar jornalistas em matérias que destacariam problemas com o atendimento à população dos hospitais cariocas.

A Prefeitura afirma que tais medidas são para ‘melhorar o atendimento e informar a população’. Diversas entidades criticaram a prefeitura carioca pelo caos, que deve ser investigado por crimes como restrição à liberdade de imprensa.

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(Crédito da foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

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