O Santos decidiu pelo afastamento do presidente José Carlos Peres na última segunda-feira, após abertura de processo de impeachment contra seu mandatário. E com o vacância no cargo, quem assumiu foi o vice-presidente, Orlando Rollo.
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Rollo ficará no cargo pelo menos até que o pedido de impeachment seja apreciado por uma assembleia de sócios. Eleito na mesma chapa que Peres, o novo mandatário santista coleciona uma série de problemas com o presidente afastado.
O Uol Esporte relatou em matéria uma série de problemas entre Rollo e Peres. Rusgas que começaram já no começo da gestão do dirigente alvo de impeachment. As brigas acabaram resultando num racha entre presidente e vice no Peixe, muitas vezes publicamente.
Em setembro, Peres emitiu portaria na qual restringiu o escopo de poderes do vice (Rollo) e até fez ameaças de punir quem seguisse ordem do segundo na linha de comando. Tal atitude, aliada com a briga com o dirigente máximo, causou no afastamento gradual até pedir afastamento do clube, no começo de 2019. Na época em que tal portaria foi emitida, o então presidente conseguiu se livrar de um processo de impeachment.
A tal norma foi revogada em setembro de 2019, mas o dirigente permaneceu afastado do Santos, fazendo no período cursos nos EUA com a SWAT (é policial civil). A única aparição de Orlando Rollo aconteceu quanto o STJD puniu Peres por 15 dias de suspensão. O dirigente se declarou presidente em exercício e chegou a destituir o Comitê Gestor do clube até que a medida foi revista pelo tribunal.
Orlando Rollo foi o único dos membros do Comitê a não ser afastado juntamente com Peres pelo processo de impeachment. Com isso, será nos próximos dias o responsável por comandar o Santos.
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(Crédito da foto: Divulgação/Twitter Oficial Santos)
