Home Futebol Tite fala do trabalho de Renato, elogia gestão de base no Grêmio e se rende a Geromel e Kannemann: “Extraordinários”

Tite fala do trabalho de Renato, elogia gestão de base no Grêmio e se rende a Geromel e Kannemann: “Extraordinários”

Atual técnico da seleção brasileira, Tite falou do Grêmio em entrevista concedida ao O Bairrista

Eduardo Caspary
Jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014. Dupla Gre-Nal.
Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Em participação no canal O Bairrista, neste sábado, o atual comandante da seleção brasileira, Tite, fez uma análise do futebol do Grêmio e elogiou, sobretudo, o trabalho de categoria de base realizado no clube desde a última passagem de Luiz Felipe Scolari, o Felipão, a partir do final de 2014.

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“Logo que assumiu o Luiz Felipe Scolari, surgiu uma leva de vários jogadores vindo da base. Na sequência, o Roger veio com uma metodologia de jogo apoiado, com menos de jogadores de força e mais jogadores técnicos, principalmente no setor de meio de campo. E ficou uma marca muito forte. Veio o Renato e aprimorou tudo. E a sustentação do Grêmio com a sua base foi fundamental pra essa sequência de sucesso”, disse, antes de acrescentar citando vários jovens:

“Em paralelo, vieram contratações pontuais. Mas foram surgindo jogadores como Arthur, Luan, Matheus Henrique, Jean Pyerre, Pepê. Eles trazem característica marcante de equipe, que daqui a pouco tu tem o time titular e o dirigente tem a necessidade de venda, por questão financeira, e tu já tem o substituto. O clube já preparou e sincronizou essa mecânica. Com os ajustes que o Renato fez, essas características são fundamentais”.

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Tite elogia dupla de zaga gremista

Ao falar do time de 2020 treinado por Renato Portaluppi, Tite pontuou elogios principalmente para a dupla de zaga formada por Geromel e Kannemann:

“Então hoje o Grêmio tem dois zagueiros de capacidade de marcação extraordinários e joga numa fase ofensiva com dois meias, tendo dois laterais na amplitude jogando no campo adversário. Tanto quem joga como quem fica de fora estão treinados e com confiança pra exercer. Essa sintonia envolvendo torcida, time e dirigentes acontecem, que não é um item só, e a equipe acaba fluindo”, concluiu.