O técnico do Remo, Paulo Bonamigo, enalteceu o elenco azulino após a vitória por 3 a 2 sobre o Paysandu, na noite deste sábado (3), no estádio Mangueirão. Para o comandante remista, o grupo de jogadores foi a campo “com um olhar diferente”.
Dois jogadores em especial, contudo, foram destacados pelo treinador do Mais Querido: os atacantes Hélio Borges e Wallace. A dupla é revelada pelas categorias de base do Remo.
Borges abriu o placar aos oito minutos do segundo tempo e Wallace sacramentou o resultado nos acréscimos. “Eu só parabenizo eles porque não é fácil eles terem a responsabilidade de ganhar do nosso tradicional adversário”, iniciou Bonamigo.
“São jogadores que estão buscando uma maturação técnica, emocional, física. Acho que a atitude coletiva deu tranquilidade, o apoio da comissão técnica, a eles, para treinar, se preparar bem para ter personalidade dentro do jogo”, acrescentou o técnico do Remo.
“O menino ou tem personalidade para jogar com 18,19 anos ou não vai ter com 30. Tudo é questão da forma como vê o jogo. Fiquei muito feliz com o que eles estão me entregando”, prosseguiu.
Com o resultado, o Remo assumiu a liderança do grupo A, no Brasileirão Série C. Chegou aos 16 pontos, um a mais que o vice-líder, Santa Cruz. Bonamigo evitou qualquer empolgação.
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“A gente já está sentando os nossos pezinhos no chão, sabe que essa partida já foi, que ainda estamos precisando melhorar em alguns aspectos. Hoje foi muito bom vencer mesmo sem três peças importantes do time: o Tcharlles, o Fredson e o Jansen”, concluiu o técnico do Remo.
Leia a seguir outros assuntos da entrevista coletiva pós-jogo de Paulo Bonamigo, técnico do Remo:
Avaliação do jogo e do time
“A equipe teve uma entrega boa e organização defensiva, mesmo que tenha tomado dois gols, que foram mais méritos do adversário. Fizemos 2 a 0, o adversário não desistiu, continuou lutando e acho que, no compito geral, pelo que aconteceu nos 90 minutos, o Remo está de parabéns. Foi um grande Re-Pa. Mesmo não tendo torcida presente foi um jogo de grandes emoções”.
Diferencial para a vitória
“Tem uma palavra que eu simbolizo muito: acreditar. É uma palavra muito bacana. Senti que o grupo, durante a semana, ia entrar com um olhar diferente, que não podia ser o mesmo olhar dos últimos jogos. Dentro desse olhar [vi] o desejo muito grande de vencer o Re-Pa. A motivação e a mobilização foram muito grandes, de toda a diretoria, comissão técnica e grupo. Estão todos de parabéns porque a gente sabe o que representa, depois de dez jogos sem vencer. É realmente uma comemoração bacana”.
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