Home DESTAQUE Conversas divulgadas, vídeos e BOs: comentarista Ale Oliveira é acusado de violência doméstica

Conversas divulgadas, vídeos e BOs: comentarista Ale Oliveira é acusado de violência doméstica

Em áudios e trocas de mensagens, Alê Oliveira se refere à ex-esposa como “jumenta” e “covarde”

Danielle Barbosa
Jornalista. Escrevendo para o Torcedores desde 2014.

Alê Oliveira ‘comoveu’ seguidores e amigos no início da semana ao relatar o ‘drama’ de não poder ver a filha, que tem 12 anos de idade. Após a publicação, a ex-mulher do comentarista, Tereza dos Santos, e Laís Adriane, ex-enteada de Alê, se manifestaram nas redes sociais rebatendo o post. Uma reportagem do UOL Esporte publicada nesta quinta-feira (10) diz que, entre 2008 e 2020, Tereza registrou seis ocorrências policiais por violência doméstica contra o ex-marido.

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Em uma troca de mensagens entre Alê Oliveira e a ex-esposa, divulgada pela reportagem, o comentarista se refere à Tereza com agressividade. “Vai tirar foto pelada vai, puta burra. Não entende nada que falo ou escrevo. Impossível uma pessoa ser tão jumenta assim. Só pedi a porra do carinho (sic)”. diz uma das conversas.

“Covarde. Assuma seus golpes. Tem vergonha de ouvir e não de fazer (…) E reza todos os dias para eu ter saúde para te sustentar hein. Você continua dependendo de mim até para limpar a bunda. Que vergonha”, ataca Alê em outra mensagem.

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Após o post de Alê no início da semana, Laís Adriane já havia divulgado trechos de áudios enviados pelo ex-padrasto. “É o seguinte, se você não colaborar com as coisas da casa, não quero ninguém mais em casa. Não quero gato, não quero porra nenhuma. Você tá ouvindo o que tô falando? Tá ouvindo bem o que tô falando né? Se não já vou dar a primeira sangrada, já vou dar hoje mesmo. É só uma mensagem e acabou”.

Ainda de acordo com a reportagem, em junho deste ano, poucos meses após a separação, Tereza conquistou uma medida protetiva contra o Alê Oliveira, que proíbe o comentarista de aproximar-se a menos de 300 metros da ex-mulher, bem como de contatá-la por qualquer meio, inclusive no local de trabalho.

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Na decisão, a juíza Ana Paula Vieira de Moraes leva em consideração as cinco ocorrências anteriores e que diz que “os fatos narrados são graves e vislumbra-se a possibilidade de reincidência, uma vez que não é a primeira vez que a vítima tem sua integridade física atingida pelo réu”.

ALÊ OLIVEIRA SE DEFENDE:

Em comunicado enviado ao UOL Esporte, Alê Oliveira reconhece que seu relacionamento não era saudável, mas apresentada acusações e os registros de ocorrência contra Tereza. “É sabido que, nesta semana, surgiram nas redes fatos expondo a mim e à minha família, contendo informações parciais sobre o meu divórcio. Não sou santo, como nenhum santo há na relação que tive – e que se desfez.”

“O término do meu casamento me fez demonstrar que meu relacionamento não foi saudável, mas claramente houve excessos de ambos os lados. Boletins de ocorrência devem ser vistos como são: relatos unilaterais interessados. E, nesse ponto, há desses boletins lançados tanto contra mim que nunca foram para frente, assim como há outros por mim registrados contra minha ex-esposa. Afirmo que nunca houve agressão física ou ameaça disso – mas sempre agressões verbais mútuas, quase sempre por questões financeiras e ciúmes”, acrescenta.

“Áudios parciais que vazaram foram descontextualizados de quando e como foram falados, em uma covarde tentativa de sugerir agressões físicas e/ou ameaças. Em um deles, quando no início do processo de separação afirmei que iria separar as contas correntes do então casal, utilizei o termo de efetuar uma “sangria” (termo comum a qualquer comerciante que se refere ao procedimento de retirada não programada de dinheiro do caixa). A discussão era, como sempre, financeira e a interpretação dada a isso é um factóide. Retirado do seu contexto, a colocação nas redes sociais foi manobra estudada e bastante maliciosa para sugerir uma realidade que jamais houve. É uma atitude de desespero face ao calor de um litígio judicial que está em curso.”

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Alê Oliveira diz que, desde o início do processo de divórcio, passou a ser atacado de todas as formas, mas o que mais ‘pegou’ foi a manobra de afastá-lo da filha. “(…) Por isso o meu justo desabafo. A questão patrimonial não deveria interferir na relação pai x filha. Mais uma vez deixo claro: absolutamente todos os relatos de agressões que teriam feito jamais sugerem quaisquer violências físicas, senão ALEGAÇÕES de ofensas verbais – que sempre foram MÚTUAS. O único elemento que possa sugerir isso foi tirado de um contexto de discussão sobre gastos e finanças pessoais. É uma covardia e um discurso que “joga” para as redes sociais.”

“Todas as denúncias não se converteram em qualquer processo, com exceção da feita recentemente, que está em curso e será respondida. As redes sociais estão repetindo uma briga de casal que ocorre como desdobramento do divórcio e com a discussão sobre a guarda e visitação com minha filha. Estou em desconstrução e cometi alguns excessos, até em razão das circunstâncias deste fim de relacionamento que resumo acima. Eu torno a desabafar: sinto falta de minha filha e nunca deixarei de lutar contra todas as forças que tentam (e conseguem) afastá-la”, completa.

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