Home Futebol Simon mantém opinião sobre pênalti, mas garante amizade com Renato e lembra elogios em sua despedida

Simon mantém opinião sobre pênalti, mas garante amizade com Renato e lembra elogios em sua despedida

Ex-árbitro Carlos Simon foi criticado pelo técnico Renato Portaluppi na última quarta-feira

Eduardo Caspary
Eduardo Caspary é jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014, com Especialização Digital feita entre 2016 e 2018 na mesma universidade. Apaixonado por esportes, em especial futebol e tênis. Mora em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Ao não considerar pênalti no toque no braço de Vinicius Balieiro, do Santos, no 1×1 com o Grêmio na última quarta-feira, na Arena, pela ida das quartas de final da Libertadores, o ex-árbitro e atual comentarista dos canais Fox Sports, Carlos Simon, foi criticado pelo técnico Renato Portaluppi em coletiva de imprensa pós-jogo.

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Em entrevista ao autor, Simon garantiu que mantém a mesma opinião sobre o lance e que segue considerando erro do árbitro Juan Benitez a marcação de penalidade. Mas, por outro lado, reforçou a ótima relação que tem com Renato:

“Mantenho o que eu disse na transmissão. Eu não achei pênalti na jogada final do lance com o atleta do Santos. A ação do jogador do Santos indica um movimento final do braço se juntando ao corpo e na minha interpretação não seria para a marcação de penalidade”, disse Simon, antes de falar de Renato:

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“Em primeiro lugar, eu sou amigo do Renato, sim. Ele é um ídolo do Grêmio e um dos maiores jogadores da história do clube. E tem total direito de dar a opinião dele, discordar, concordar. Agora, eu dou as minhas opiniões baseadas naquilo que eu vejo e naquilo que eu entendo ser correto dentro do campo de jogo. Repito, eu respeito as opiniões diversas. Tem vezes que acontece de um ex-colega árbitro, que trabalhe em outra emissora, de ter uma opinião diferente”.

Gre-Nal de despedida de Simon teve elogios de Renato

No seu Gre-Nal de despedida da carreira, em 2010, Simon conduziu o 2×2 no Olímpico, pelo Brasileirão, já com Renato na primeira passagem pelo Grêmio. Ele lembrou com carinho do desfecho daquela partida:

“O Renato é meu amigo mesmo. Eu estou morando no Rio de Janeiro há algum tempo e já estive na casa dele, inclusive. Em outras vezes, também já nos encontramos na praia. Temos uma ótima relação. Tive a sorte de apitar o Renato jogando pelo Flamengo e depois ele como treinador do Grêmio. Como jogador do Grêmio não o apitei. Inclusive, no meu último Gre-Nal, naquela temporada de 2010, um empate em 2×2 no Olímpico, eu apitei e o Renato já era o treinador. Quando acabou o jogo, ele fez questão de vir até o centro do campo, me dar um abraço e dizer: “Simon, parabéns pelo teu jogo, tu teve um desempenho espetacular”. É uma lembrança que eu tenho comigo e eu e ele temos uma boa relação há bastante tempo”, concluiu.

Releia o que disse Renato sobre Simon na quarta-feira

“Sou amigo dele e é um dos maiores árbitros que eu vi apitar. Mas Simon, se isso não foi pênalti aqui na Arena, as regras do futebol mudaram. No momento em que o jogador pula e pega no braço e você diz que não foi pênalti, você deve repensar. E se é na minha área, tem que dar pênalti também. Teve dois outros lances. No do Pinares, o juiz foi rever o lance e quem entrou por cima foi o jogador do Santos, que deveria ter sido expulso. Depois tem o carrinho, que foi uma voadora, do Marinho. Esse negócio de falar que “ah, eu fui ex-árbitro e eu conheço as regras”, mas eu sou treinador e conheço as regras também. É que muitas vezes não tem ninguém pra rebater vocês. Ou os coleguinhas aí sabem que vocês errados e não falam nada. O pênalti foi legítimo”, declarou Renato.

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