Um dos maiores, se não o maior, mecenas do esporte brasileiro nos deixou. Morreu aos 94 anos, no último dia 12 de janeiro, o empresário Antônio Carlos Braga, o “Braguinha. Ele estava morando em uma de suas propriedades, em Portugal, e a causa da morte não foi revelada pela família.
Mais do que conhecido pela sua fortuna, “Braguinha” era um amante do esporte. E não se fazia de rogado para ajudar os brasileiros que tentavam brilhar, fora do País.
“O Braguinha para mim foi como um pai em minha carreira. Que ele tenha paz”, disse Pelé, através de sua assessoria de imprensa. O Rei é só um dos exemplos de atletas, que foram ajudados pelo empresário ao longo da vida.
Isso, porque a ajuda de “Braguinha” não se limitava aos campos, onde também foi apaixonado pelo Fluminense. Invadia pistas de corrida e quadras.
“O esporte brasileiro está de luto . O meu querido amigo Braguinha foi descansar em paz com nosso PAI CELESTIAL. Meus sentimentos a Lu e toda família Almeida Braga. O Braguinha e um Patrimônio do esporte brasileiro e agora será um Patrimônio Eterno na história do Brasil. Muito obrigado por tudo que fez pelo esporte e atletas brasileiros.”, homenageia Emerson Fittipaldi, bicampeão mundial de F1 e ajudado pelo dinheiro de Braga em seus primeiros de Europa na década de 70.
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Outro campeão ajudado nas pistas foi um Ayrton Senna, também em começo de carreira nas categorias de base na Europa.
Nas quadras de vôlei, ele foi além: fundou na década de 80, o Atlântica Boa Vista, time que contava com nomes como Bernard e Bernardinho, dois astros da “geração de prata” de 1984.
“Dia muito triste para o esporte brasileiro e mundial. Antônio Carlos de Almeida Braga nos deixou. Empresário visionário, verdadeiro apaixonado e maior incentivador do esporte nacional. Descanse em paz amigo.”
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A influência de Braguinha no esporte no tênis. Na modalidade, ele ajudou um certo Gustavo Kuerten e seu técnico, Larri Passos, nos primeiros passos, dentro do circuito mundial.
Empresário de sucesso no mercado financeiro
Fora do esporte, ele foi dono da Atlântica Seguros, fundada pelo seu pai, e que se fundiu com a Bradesco Seguros nos anos 1980. Na época, ele se tornou um dos principais acionistas do Bradesco e chegou a ocupar a presidência do conselho de administração da instituição, onde ficou até 1986.
