Técnico mais longevo entre os grandes do futebol brasileiro, estando no Grêmio desde setembro de 2016, Renato Portaluppi tem como marca do seu trabalho a “recuperação” de jogadores desacreditados ou criticados por torcida e imprensa. E, em entrevista ao jornalista Duda Garbi, do Grupo RBS, ele citou dois exemplos dessa situação.
Ambos fizeram parte da sua primeira passagem no Grêmio, em 2010, quando o time saiu da briga contra o rebaixamento para entrar no G-4 com vaga na Libertadores. Tratam-se de Jonas e Douglas.
“Eu posso destacar que os dois maiores jogadores que eu consegui recuperar já estavam no Grêmio e eram dois p… profissionais, que jogavam muito. O Jonas e o Douglas. Esses dois vocês podem ter certeza que eu ajudei a recuperar muito. Jogar eles sabiam. Difícil é ensinar alguém a jogar. É mais fácil você fazer alguém voltar a jogar. Mas esses dois em especial eu fiquei muito feliz com a recuperação, porque eles me ajudaram muito no Grêmio”, revelou o treinador.
Douglas ainda retornou a trabalhar com Renato em 2016 e e se destacou no título da Copa do Brasil no mesmo ano. Depois, duas lesões graves no joelho abreviaram sua história no tricolor. Já Jonas deixou o tricolor no primeiro semestre de 2011 e fez carreira de destaque na Europa no Valência e no Benfica.
Outras aspas de Renato nesta entrevista:
Romário:
“Romário (mais incrível que treinou). Em 2005, que ele queria encerrar a carreira, mas a gente tirou ele do vestiário e eu e o Alexandre (auxiliar) transformamos ele no artilheiro do Brasileirão com 40 anos”
Cristiano Ronaldo:
“Eu joguei mais que ele. Sabe por que eu falo isso? Claro que ele é um jogador excepcional e é um dos três melhores do mundo atualmente. E eu falo pros meus jogadores o seguinte: eu queria ver ele jogando nos clubes que eu joguei no Brasil com quatro, cinco meses de salário atrasado, e eu jogando lá naquele Real Madrid com o salário dele”