O técnico Abel Ferreira saiu ‘ileso’ da semifinal da Libertadores contra o River Plate e poderá comandar o Palmeiras na final da competição, contra o Santos, mas pode ser desfalque na decisão da Copa do Brasil contra o Grêmio. O português será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD)pela expulsão na partida contra o Ceará, pelas quartas de final da Copa do Brasil. O julgamento está marcado para a próxima segunda-feira (18).
O comandante do Palmeiras foi denunciado com base no artigo 243-F do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala em “ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto”, e prevê pena de um a seis jogos de suspensão, além de multa de R$ 100 a R$ 100 mil. Se for punido, Abel Ferreira terá que cumprir a punição na decisão da Copa do Brasil.
Na súmula da partida, o árbitro Bráulio da Silva Machado explicou a expulsão de Abel Ferreira. “Expulsei diretamente o referido treinador por ter sido informado pelo assistente de número 01, senhor Henrique Neu ribeiro, que no momento que me dirigia a ‘ara’, ter proferido as seguintes palavras em minha direção: ‘Vai se f…, vai tomar no c…, vem ver que não foi nada’. Fato esse presenciado também pelo quarto árbitro da partida.”
Em entrevista coletiva após o jogo, Abel Ferreira fez críticas ao árbitro. “– Antes de ser treinador, sou homem. Antes de ser árbitro, jogador ou treinador, sou homem. No fim, com toda humildade, pedi para falar com o árbitro e ele teve a arrogância e prepotência de não me receber. Também dizer outra coisa: sou religioso, e na igreja precisa estar calado, o futebol é um jogo de emoções”.
