Corinthians divulga quanto receberá da Neo Química e as renovações de patrocínios

O Corinthians divulgou na tarde desta teça-feira (26), o quanto receberá do seu novo patrocinador master a Vitaminas Neo Química, que estreou na camisa corinthiana ontem, a divisão do *laboratório farmacêutico que detêm o namming rights do estádio corinthiano desde stembro de 2020, irá investir R$ 17 milhões por ano e repassar as receitas de alguns produtos (ganhos varíáveis), o contrato de patrocínio será até dezembro de 2025 (o mais extenso do clube). A Midea renovou para estampar a sua marca nas costas da camisa alvinegra até o fim de 2021, já o Guaraná Poty seguirá com o anúncio na parte de trás do calção corinthiano e estendeu o vínculo com o Timão até dezembro de 2022.

“A camisa do Corinthians passará seguramente dos 100 milhões. Não divulgamos alguns números por questões de confidencialidade, traria problemas aos parceiros, mas passa”, disse Duílio Monteiro Alves, presidente do Corinthians na entrevista coletiva.

O superintendente de marketing, comunicação e inovação do Corinthians, José Colagrossi Neto, também presente na coletiva, fez questão de afirmar que os R$ 100 milhões é referente a toda arrecadação de patrocínios do clube, não exclusivamente dos anunciantes na camisa do Timão.

“Conseguimos na nossa meta de um ano atingir R$ 30 milhões de dinheiro novo nos primeiros 21 dias de mandato. Isso sem esquecer o momento que o país e o mundo vivem, com a segunda onda da Covid-19, mas atingimos o objetivo”, afirmou Duílio Monteiro Alves.

Em relação ao ano de 2020, o clube teve um aumento de R$ 20 milhões em patrocínios nesse ano, nisso não está vinculado a parceria recente com a Brahma, segundo José Colagrossi, ele ainda disse que uma eventual ausência do clube da próxima Libertadores não irá afetar as receitas do Corinthians.

“Temos mudanças de parcerias com oito empresas, são oito parceiros. A negociação segue com mais alguns. Fechamos uma parceria com uma empresa de telefonia que trará uma receita importante, em mais uma semana talvez a gente anuncie, mas já está fechado. E se contar as que tão em curso, temos uma dezena de conversas. Todas as negociações foram intensas, com momentos melhores e piores, mas em nenhuma vez a performance do clube em campo foi discutida. Acima de tudo, somos o Corinthians, o maior das Américas, com 30 milhões de apaixonados. O acordo vai muito além da performance. Nunca houve essa preocupação. Existe confiança na gestão do clube”, afirmou o dirigente corinthiano.

O objetivo do clube é diminuir o número de patrocínios na camisa nos próximos anos e conseguir a mesma arrecadação, este seria o ideal para os dirigentes corinthianos, além disso parcerias também são importantes não só com anúncios no uniforme alvinegro, mas com uma relação mais próxima com a fiel torcida.

Em abril, os contratos de patrocínio da Ale, que está na barra frontal da camisa e a Serasa, nos ombros (realocado nas mangas) chegarão ao fim, assim o superintendente de marketing, comunicação e inovação do Corinthians, disse o que o clube está fazendo.

“Já estamos em negociação com ambas, existe interesse em ambas as partes para que isso seja feito, mas nossa filosofia é trazer parcerias comerciais que agreguem valores comerciais e relevantes para nossos torcedores e fiéis torcedores. No processo de renovação com Ale, colocamos um programa de pontos e descontos na bomba de gasolina. Por que não permitir descontos nos postos? Nas próximas semanas teremos definições, mas o interesse do clube é renovar, das marcas, também. É uma questão de acertar os patrocínios nas nossas novas filosofias, como foi com os patrocínios que anunciamos hoje”, finalizou Colagrossi.

* A Neo Química, que firmou contrato de namming rights (direitos de nome) do estádio do Corinthians por 10 anos há quase quatro meses (1° de setembro de 2020), a empresa pagará no total R$ 300 milhões, isto é R$ 15 milhões anuais, agora com o patrocínio master da camisa corinthians, o laboratório farmacêutico vai colocar R$ 32 milhões por ano nos cofres do alvinegro.