Dirigente detalha negociação frustrada por Cavani e diz que Grêmio foi tratado como brinquedo: “Agora posso falar”
Centroavante uruguaio Edinson Cavani foi um dos sonhos da torcida do Grêmio no ano passado
Foto: Divulgação
A altíssima pedida salarial de Edinson Cavani, na casa dos R$ 3 milhões, não apenas tirou o Grêmio da jogada no segundo semestre do ano passado como também incomodou a direção tricolor, conforme deixou bem claro o vice-presidente do clube, Marcos Herrmann, em entrevista à Rádio Pachola nesta semana.
“Na época não podia falar, mas agora falo, acenaram pra nós com um salário de R$ 3 milhões por mês. Não cabe no futebol brasileiro isso. A gente não pode pegar uma entidade de 117 anos e tratar ela como se fosse o brinquedo da gente”, declarou.
Do Brasil, o Atlético-MG, com capacidade de investimento impulsionada por parceiros, também acenou com o desejo de ter o uruguaio, que manteve o seu padrão europeu no Manchester United, da Inglaterra.
Veja a fala do dirigente do Grêmio sobre Cavani:
Na época da contratação, a imprensa inglesa informou que Cavani acertou um salário fora dos padrões do futebol brasileiro com o Manchester United, que pagará 800 mil libras (R$ 5,8 milhões) por mês. O valor será de quase 70 milhões de reais por uma temporada no clube inglês – ele assinou por uma temporada, com possibilidade de renovação por mais uma.
Inicialmente, a informação de que Cavani jogaria no Grêmio foi dada pelo jornalista Sebástian Srur, da Rádio Continental, da Argentina, dando início a uma longa novela que gerou um turbilhão de emoções na torcida tricolor.

