Dirigente do Grêmio dá a entender que VAR falhou por problemas técnicos em lance decisivo do último Gre-Nal
Nestor Hein fez revelações durante entrevista concedida à Rádio Guaíba na manhã desta segunda-feira
Em entrevista concedida ao programa Agora, da Rádio Guaíba, na manhã desta segunda-feira, o diretor-jurídico Nestor Hein revelou ter a informação de que o VAR não teria funcionado em um jogo recente do Grêmio – ele não citou qual seria a partida envolvida, mas se referia ao Gre-Nal de duas rodadas atrás, que terminou com vitória colorada por 2×1 no Beira-Rio.
O clássico 429 pelo Brasileirão ficou marcado pelas reclamações gremistas de um pênalti não dado em Ferreira e do lance que supostamente o VAR teria apresentado problemas técnicos: o toque no braço de Kannemann, que o árbitro Luiz Flávio de Oliveira assinalou penalidade sem ir ao monitor.
“Teve um jogo que nós recebemos… que o Grêmio participou, que o juiz queria acessar o VAR, mas não foi chamado, pois não havia como o VAR mostrar para o juiz o lance. Deu problema técnico. O juiz não tinha acesso ao VAR. Não se consegue em tempo hábil os áudios do VAR para manejar recursos no STJD”, frisou Hein.
Mudei de opinião após ver as imagens da Grêmio TV.
Pênalti claro, Kannemann falhou nos dois gols. pic.twitter.com/T41xgzsWtP— Almanaque Esportivo (@a_esportivo) January 24, 2021
Segundo o repórter Gutiéri Sanchez, também da Guaíba, a referência do dirigente é mesmo o Gre-Nal, e que o VAR não funcionou no específico lance de Kannemann, que acabou gerando o gol de Edenilson, fazendo o Inter quebrar um jejum de 11 clássicos.
“O árbitro do VAR deu o pênalti e prejudicou a equipe do Grêmio, e aí? O Luiz Flávio não teve a capacidade de olhar o VAR e tomar a decisão. O Grêmio foi de novo prejudicado pelo lance do VAR. Não foi pênalti e o cara do VAR deu. Isso prejudica o trabalho de todo um ano de um clube”, mencionou o técnico Renato Portaluppi na oportunidade.
O presidente gremista Romildo Bolzan Jr manteve o tom crítico do treinador, mas evitou fazer reclamações formais à CBF por entender que elas “não adiantam” nada.

