Segundo o jornal O Globo, o relatório indica que, na noite do dia do acidente, que aconteceu em 30 de dezembro, o jogador teria consumido cinco chopes, além de uma água. O jornal também mostra imagens feitas num restaurante, o Rei do Bacalhau, no bairro de Engenho de Dentro (Zona Norte do Rio) no qual Marcinho aparece bebendo no começo da tarde do dia 30 (o acidente ocorreu por volta das 20h30).
O relatório do inquérito do acidente aponta que o teste para constatar uso de bebida alcóolica não foi feito no ex-Botafogo por este fugido do local do acidente. Assim, não há como saber se o atleta estaria sob influência do álcool no momento do atropelamento que matou Alexandre Silva de Lima e Maria Cristina José Soares. Em entrevista ao Fantástico em janeiro, o jogador disse que não bebeu no dia em que aconteceu o caso.
Além do uso de bebida alcóolica, o relatório feito pelo delegado Alan Luxardo também aponta que o carro de Marcinho, um Mini Cooper, estava em ‘velocidade excessiva’ no local do acidente. A velocidade estimada do veículo no momento do atropelamento seria de 98km/h (o máximo permitido é de 70km/h). No depoimento dado à polícia, o ex-atleta afirmou que estava dentro do limite de velocidade, o que a perícia feita desmentiu
O relatório já foi entregue ao Ministério Público e pede que Marcinho seja denunciado por homicídio duplo culposo (sem intenção de matar).
(Foto: Vitor Silva/Botafogo)