Home Futebol Abel Ferreira revela ter Ayrton Senna como referência, mas ‘lamenta’ saber que o ex-piloto era corintiano: “Único defeito”

Abel Ferreira revela ter Ayrton Senna como referência, mas ‘lamenta’ saber que o ex-piloto era corintiano: “Único defeito”

Abel Ferreira exaltou a riqueza da cultura brasileira e admitiu ser fã de automobilismo, destacando o ex-piloto brasileiro de F1 como referência

Danielle Barbosa
Jornalista. Escrevendo para o Torcedores desde 2014.

Ainda em processo de adaptação a cultura brasileira, o técnico Abel Ferreira, que curte uns dias de férias em Portugal após o término da temporada de 2020 com os títulos da Libertadores e Copa do Brasil, revelou ser fã do ex-piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna, três vezes campeão mundial da modalidade que morreu em 1994, vítima de um acidente durante uma corrida em Ímola, na Itália.

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Em entrevista ao podcast do GE, o treinador português, que afirmou ter se encantado pela Avenida Paulista, contou ainda o desejo que tem de conhecer o circuito de Interlagos, e fez questão de exaltar a riqueza da cultura brasileira.

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“A cultura brasileira é uma mescla de etnias, de povos. A própria escravatura, como vem a história. A riqueza do próprio país, não precisa depender de ninguém, Deus abençoou o Brasil com quase tudo. Foi a forma que tive de conhecer o Brasil. Depois outra coisa, que não é segredo para ninguém, que é uma das minhas referências, não posso dizer ídolo, mais referência, que é o Ayrton Senna. Ele não era palmeirense. Não sei o time que torcia”, disse Abel, antes de ser avisado que o ex-piloto era torcedor do maior rival do Palmeiras.

Ao descobrir que Senna era corintiano, Abel brincou com a situação. “Eiiiita (risos). Mas para mim tá perdoado. Único defeito que eu poderia encontrar era essa. É alguém que passou a ser uma inspiração não só para mim, mas para todos os brasileiros. Lembro de uma época brutal na políticas, mas ele era a única alegria que o brasileiro tinha no meio de tanto sofrimento, um exemplo. Para nós, europeus, um país irmão, víamos Alain Prost e Ayrton Senna, ainda hoje adoro essas frases marcantes, as séries, tem um documentário fabuloso dele. Foi uma forma de visitar e conhecer profundamente o país que é o Brasil”, acrescentou.

“Duas coisas eu gostaria de conhecer, o circuito de Interlagos e o Parque Ibirapuera. Eram as duas coisas que tenho mais curiosidade em conhecer. Já fui na grande Avenida Paulista, já fui de dia, de noite. Só passei com o carro, não sai, é fantástico. Com o tempo, ainda mais com o calendário que não te deixa passear muito, que aí prefiro descansar quando tenho tempo. Conheço meu ritmo, tenho mesmo que descansar. Tenho dificuldades de dormir depois do jogo, se ganha ou não. Tenho a necessidade de recuperar no outro dia. Se der folga, caso de descanso, preciso descansar, fico à vontade. Gosto de não fazer nada. Esse é o termo”, afirmou o treinador.

FÃ DE AUTOMOBILISMO:

Falando sobre automobilismo, Abel Ferreira contou que tinha um kart e que gosta do cheiro de gasolina e da adrenalina do esporte motorizado. “É uma forma que eu encontrei da minha atenção não ir para o futebol, de estar desligado. Se eu estiver vendo corrida, motor, Fórmula 1, Moto GP, kart… Eu tinha um kart até pouco tempo. É uma forma de se desligar. Gosto do cheiro da gasolina, gosto do poder de aceleração dos carros. Gosto de ver o risco que eles têm, a velocidade que ultrapassam na Moto GP é algo extraordinário. Eu gosto, é algo que me fascina, que me distrai. Se eu tivesse tempo, era um hobby que gostaria de fazer de forma regular.

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LADO MUSICAL:

Ainda sobre a cultura do Brasil, Abel Ferreira revelou que aproveitou as séries da Netflix para conhecer um pouco mais sobre o país, e demonstrou se fã da música brasileira, citando nomes como Banda Eva, Banda Beijo, Mamonas Assassinas, Caetano Veloso e Roberto Carlos.

“A forma que eu tenho e tive, de uma forma muito simples de conhecer o Brasil, foi através das séries que têm na Netflix. Você tem como o que mostra que o Lula foi destituído, que é uma jornalista que faz (Democracia em Vertigem). Dá para entender como a política e o país funcionam. Eu acho que o Pelé é um belo exemplo de como funciona o futebol brasileiro, esse último filme que saiu sobre ele. E têm vários filmes que você consegue conhecer um pouquinho da cultura do Brasil. No meu primeiro ano de profissional eu adorava ouvir música brasileira, Banda Eva, Banda Beijo, Mamonas Assassinas, na época em que tiveram o acidente de avião, Caetano Veloso, que ainda hoje a bossa nova é fabulosa, Roberto Carlos… “pelas baleias que cruzavam os oceanos…” não é Roberto Carlos essa música? Eu ouvia muita música brasileira ali nos meus 18 anos”, disse o português.

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