Bolzan fala de Claudinho, descarta Luiz Adriano e explica o que irritou o Grêmio no caso Borré: “Pior que não cumprir prazo”
Presidente gremista Romildo Bolzan Jr concedeu entrevista à Bandeirantes falando sobre o mercado do Grêmio
Em entrevista concedida no final desta tarde à Rádio Bandeirantes, o presidente gremista Romildo Bolzan Jr esclareceu a postura do clube no mercado, descartou alguns nomes e deu detalhes do desfecho negativo na negociação com o atacante do River Plate, Rafael Borré.
Desde terça à noite, quando o Grêmio soltou nota oficial saindo do negócio, outros nomes de atacantes foram especulados no lugar. Mas Bolzan tratou de descartar Claudinho e Luiz Adriano, de Bragantino e Palmeiras, respectivamente:
“Tivemos uma conversa com o Bragantino sobre o Claudinho e nos foi dito do interesse da Europa. Não abrimos negociação. Sobre Luiz Adriano, fizemos uma consulta no início do ano e não passou disso”, resumiu.
Sobre o meia-atacante Douglas Costa, emprestado pela Juventus ao Bayern de Munique até junho – tendo contrato com os italianos até junho de 2022 – a postura do presidente segue sendo bem cautelosa:
“O Grêmio pode fazer uma contratação além dos padrões que geralmente faz. Depende do nível do jogador. O Douglas Costa é formado aqui e foi para a Europa. Seria um acréscimo fantástico, mas não alimentamos isso agora. Não temos conversa com Juventus e Bayern agora. Acho negociação complexa e difícil”, colocou.
Bolzan detalha o caso Borré
A proposta gremista de pré-contrato com valores próximos de R$ 11 milhões de salário por ano e 6 milhões de dólares de luvas por prazo de cinco temporadas estava na mesa. Rafael Borré, do River Plate, disse o “sim”, mas faltou a assinatura, que, segundo Bolzan, foi ficando sempre para o dia seguinte.
A insegurança em assinar oficialmente o acerto com o Grêmio, deixando sempre “pra depois”, foi o que irritou o clube:
“A nota do clube sobre o Borré deu o nosso comportamento definitivo. Nos gerou uma situação que, legitimamente, não nos convém mais. Várias vezes o documento era pra ter retornado. Foram tiradas dúvidas e foi e voltou. Efetivamente, não tinha “até o dia tal”. O que aconteceu foi a reincidência das negativas da não assinatura. Sei lá o porquê. Sempre havia uma justificativa de que estava concentrando, jogando, vai pra isso, pra aquilo… várias situações em que o documento foi e não voltou. Isso é pior do que não cumprir um prazo. Significa a insegurança do negócio”, comentou.
O presidente gremista adiantou que o clube ainda tentará a contratação de mais “dois ou três jogadores”, que, segundo ele, podem não ter o mesmo “peso” de Borré.
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