Home Futebol Braz analisa 2020 e revela qual decisão diferente teria tomado na temporada

Braz analisa 2020 e revela qual decisão diferente teria tomado na temporada

Vice-presidente de futebol do Flamengo enxergou equívoco na escolha do treinador após saída de Jorge Jesus

Por Matheus Leal em 04/03/2021 15:39 - Atualizado há 5 anos

Alexandre Vidal/Flamengo

O Flamengo terminou 2020 com quatro títulos a mais na sua extensa lista de conquistas. Apesar disso, o Rubro-Negro teve temporada turbulenta pela saída de Jorge Jesus, eliminações precoces e desempenho ruim. No programa Dividida, do UOL Esporte e apresentado pelo jornalista Mauro Cezar Pereira, o dirigente Marcos Braz analisou o ano do clube e revelou o que teria feito de diferente se pudesse voltar no tempo.

“De 92 até 2009, o Flamengo ficou 17 anos sem ganhar esse título. Não é rotineiro, foi um título importante. Uma coisa que tem que deixar claro é o seguinte, o Flamengo fez de tudo para renovar com o Jorge, conseguiu e 28 dias depois ele fez a opção de sair. Processo natural de um técnico do exterior, cenário também da pandemia… Só que a vida do Flamengo seguiu e a temporada de 2020 foi muito boa”, analisou o vice-presidente de futebol.

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A perda do ídolo Jorge Jesus foi o período de maior incerteza e onde Braz acha que poderia ter feito diferente. Segundo análise do próprio dirigente, ele não teria contratado um técnico estrangeiro na ocasião.

“Acho que com a tamanha incerteza que nós tínhamos com essa pandemia, naquele momento, em função do calendário e um monte de outras situações, acho que traria um técnico brasileiro depois do Jorge Jesus. Nada tem a ver com a escolha do Dome. É em relação a ele ou qualquer outro estrangeiro. Em função do contexto de tudo que estava acontecendo e de coisas que eu não posso falar aqui, não traria um técnico estrangeiro depois do Jesus. Isso que eu faria diferente”, disse Marcos Braz.

“Uma lição que eu aprendi na temporada é em relação à contratação de técnico estrangeiro. Quando você contrata um técnico estrangeiro, você tem que ampliar sua comissão, não se apegar a números e deixar a pessoa mais tranquila possível. Tinha um posicionamento nosso quando o Jorge veio com sete ou oito pessoas que a gente achou excessivo, mas não foi, foi necessário”, afirmou.

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