Grêmio admite insatisfação interna por postura do pai de Jean Pyerre e promete tratar do assunto: “Medidas cabíveis”
Direção do Grêmio não gostou do que falou o pai do meia Jean Pyerre, Eduardo Corrêa
Foto: Lucas Uebel/Grêmio
Ao xingar o técnico Renato Portaluppi e questionar a preparação do clube para a final da Copa do Brasil, perdida diante do Palmeiras, Eduardo Corrêa, pai do meia Jean Pyerre, causou insatisfação e constrangimento interno perante à diretoria do Grêmio, que não vai deixar o assunto “por isso mesmo”.
Em entrevista concedida à Rádio Pachola nesta segunda-feira, o diretor-jurídico Nestor Hein admitiu a frustração pelo episódio e falou em “medidas cabíveis” dentro do futebol:
“Você não pode ter um jogador no time em que os seus familiares denigrem a imagem do clube. O pessoal do futebol adotará as medidas cabíveis porque essa declaração pode ter sérias consequências”, disse Hein, que também demonstrou compreender a saída do camisa 10 do time titular:
“Primeiro lugar quero dizer que já elogiei muito o Jean Pyerre, mas foi merecida a substituição dele. Mais do que isso eu não vou dizer”.
O que disse o pai de Jean Pyerre?
Em um vídeo que vazou nas redes sociais horas depois da vitória do Palmeiras por 2×0, no Allianz Parque, Eduardo Corrêa disse estas palavras:
“É, gurizada! Esse f** do Renato acabou com nosso time. O Grêmio foi para Atibaia quinta para passear. Porque em nenhum momento o Renato treinou o time titular. Só foram passear, brincar. Em nenhum momento o time titular foi treinado, montado”, esbravejou o pai do jogador.
Já nesta quarta-feira, 10, o Grêmio – com ou sem Jean Pyerre – recebe o Ayacucho, do Peru, pela ida da segunda fase da pré-Libertadores. O jogo da volta ocorre no dia 16.
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