Paulistão deve ficar paralisado por mais tempo após novo decreto
O governo de São Paulo aumentou o período de restrições
Roberto Casimiro/ Estadão Conteúdo
Em anúncio feito na última quarta-feira, o governo de São Paulo estendeu até 11 de abril a fase emergencial de combate à Covid-19.
Você conhece o canal do Torcedores no Youtube? Clique e se inscreva!
Siga o Torcedores também no Instagram
Dentro das restrições, estão proibidos eventos esportivos. Com isso, o Campeonato Paulista não poderá retornar no dia 31 de março, como foi garantido pela Federação Paulista.
Antes, o período de restrições estava valendo do dia 15 ao dia 30 de março, e apenas três rodadas estavam liberadas. A Federação Paulista é contrária à paralisação, e buscou por novas alternativas para não interromper o andamento do Campeonato Paulista.
Além disso, tentaram convencer o Ministério Público e o governo a derrubarem a tal restrição. Eles não tiveram sucesso. Outra alternativa foi a de levar a competição para outros estados. Eles debateram com outros clubes e pensaram até na possibilidade de levar à Justiça.
Em nota oficial publicada no dia 22 de março, a Federação Paulista disse que retornaria ao campeonato no dia 31 de março:
“Por fim, a FPF e todos os clubes participantes reiteram publicamente que o Paulistão Sicredi será retomado a partir do dia 31/3 e o término da competição acontecerá na data prevista, 23 de maio”.
A Federação anunciou que desistiu de procurar por outros locais para a realização das partidas, e de levar o decreto à Justiça. Porém, as partidas Mirassol x Corinthians e São Bento x Mirassol foram levadas para Volta Redonda.
Já, por outro lado, a Federação não conseguiu um local para a partida entre Ponte Preta x Santos, porque a Prefeitura do Rio de Janeiro vetou a realização em São Januário.
A cidade de São Paulo está vivendo um momento crítico da pandemia. Hoje, sexta-feira, foram contabilizadas 1193 mortes em 24 horas. No total, mais de 70 mil mortes nas cidades paulistas. A ocupação de UTI na cidade está em 91,6%.

