Home Futebol Abel Ferreira evita falar sobre calendário apertado e dispara: “Alguém dentro do clube tem que dar cara “

Abel Ferreira evita falar sobre calendário apertado e dispara: “Alguém dentro do clube tem que dar cara “

Abel Ferreira ainda minimizou as cobranças pela sequência ruim após os vices da Supercopa e Recopa, além da derrota no clássico para o São Paulo

Danielle Barbosa
Jornalista. Escrevendo para o Torcedores desde 2014.

O técnico Abel Ferreira subiu o tom na entrevista coletiva após o empate sem gols com o Botafogo-SP pela rodada do Campeonato Paulista, em Ribeirão Preto, neste domingo (18). De olho na estreia na Copa Libertadores na quarta-feira, contra o Universitário, do Peru, fora de casa, o treinador português escalou um time com reservas e jovens da base. Mas foi ao ser questionado sobre o calendário apertado, que o comandante Alviverde demonstrou certo incômodo.

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“Sempre sou eu a dar a cara sobre isso. Não sou eu que decido, que organizo. Sou o treinador. Não vou mais falar sobre questões políticas, sobre essas questões alguém do clube tem que dar a cara, pois eu não vou falar mais sobre essas questões”, disparou Abel.

Sobre as cobranças de alguns torcedores e os muros pichados após a derrota no clássico para o São Paulo na última sexta-feira (16), o treinador português foi novamente mais ríspido na resposta.

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“Quando olhamos para o copo meio cheio… Quero deixar um aviso para toda a gente: quando eu for o problema do clube, eu deixo de ser o problema do clube. Da mesma maneira que decidi em um dia vir para cá, quando o treinador for o problema do clube, nós resolvemos. Prefiro valorizar todo o apoio que tivemos hoje. As pessoas têm pouca memória. Mas eu gosto de futebol, é disso que vivo. As pessoas valorizam a parte negativa. Não tem problema nenhum. Podem pintar o que quiserem, xingar o que quiserem, a gente vai lá no outro dia e pinta, lava, coloca verde outra vez”, afirmou

“Eu só quero que aqueles torcedores que escrevem o que quiserem, se lembrem um pouco do trajeto que esses jogadores e esse técnico fizeram. Temos de pensar todos muito bem, o presidente, os jogadores, o treinador, que somos um. Se somos um só quando ganhamos, então temos de repensar o nosso lema. Ou somos todos um ou então não estou aqui a fazer nada, se pensarmos assim, não estou aqui a fazer nada”, completou.

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