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Bastou mais uma má atuação do Jô para surgirem várias postagens de agradecimento aos serviços prestados em 2017, mas que já era hora de dizer adeus àquele que foi o craque da última conquista nacional do Corinthians.
Realmente, passou da hora. Essa passagem do Jô está triste de ver. Um atacante se arrastando em campo. Gols? Não faz.
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Não pressiona saída alguma de adversário, se for recuar para baixar a marcação, irá naquele passo devagar, devagarinho…
Ele é uma sombra de si mesmo. Não mostra má vontade. É só mau futebol. A bola chega pouco até ele e quando chega, morre.
Jô não consegue dar sequência nas tabelas, parece sempre em ponto morto.
Eu dei uma mergulhada nos números dele no portal de estatísticas Sofascore. Eles dizem tudo. Basta uma comparação entre as campanhas de 2017 e a última.
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O velho e o “novo” Jô
Vamos lá. Os quatro anos entre o título de 2017 e hoje em dia, não tiraram do Jô o posto de titular. Ele jogou 34 vezes com Carille e outras 30 na temporada passada.
Mas os gols foram reduzidos a um terço. Despencou de 18 para 6. Se antes, ele levava um jogo e meio para marcar (168 minutos), agora leva quase quatro para balançar as redes (352 minutos).
Claro que era mais fácil jogar num time acertado. Talvez até isso explique porque o atacante definia quase duas vezes (1.9) por partida antes e agora pouco mais de uma (1.2).
Também perdeu mais grandes chances: 13, em 2017, e dez agora. A versão 2020/21 do Jô é de menos assistência (3 a 1).
Participa menos do jogo, dando menos de 25 toques na bola (antes eram 36). Seus passes são quase sempre certos na defesa (90%) e na fase ofensiva, manteve o índice de 65%.
Agora, se você quiser que ele te ajude a começar a defender, esqueça. Para ser sincero, nunca foi seu forte. Piorou todos os números:
2017 / 2020
Interceptação: 0,1 / 0
Desarmes: 0,2 / 0,1
Duelos ganhos: 6,2 / 4,5
No chão: 1,6 / 1,1
Aéreo: 4,6 / 3,4
Por essas e outras é que a torcida está certa nas críticas. O problema é que o contrato é de mais duas temporadas e o Corinthians ainda deve dinheiro a Jô. Ou seja, a Fiel vai precisar de paciência de Jó.
