O Palmeiras ficou no empate sem gols com o Botafogo-SP neste domingo (18), em jogo válido pela rodada do Campeonato Paulista, e que contou com uma escalação repleta de reservas e garotos das categorias de base. Em entrevista coletiva após o confronto, o técnico Abel Ferreira falou sobre a utilização das jovens promessas.
“Estamos a trabalhar com 13 jogadores no profissional. Palmeiras tem um dos maiores orçamentos. Não sei é o Patrick que ganha muito, o Menino, ou o Garcia, o Vinicius… Vocês sabem qual é o futuro do clube, é por aí que nós vamos. Gostando ou não essa é a identidade do clube. Os garotos estão se portando bem, temos dado oportunidade a todos. Patrick, Danilo, não são contratados, são criados por nós. Recebem pouco e produzem muito. É isso que queremos. Eles têm produzido. Foi uma aposta do passado e vai continuar a ser. Temos de olhar para baixo, é ali que temos de buscar reforços, na base”, afirmou o português.
Questionado sobre a possibilidade de utilizar o Campeonato Paulista como laboratório para a utilização da base, dar rodagem ao elenco e testar novas formações, o técnico Abel Ferreira despistou, mas deixou claro que pensa em títulos.
“O clube pensa em títulos, o presidente, os torcedores também, mas ninguém pensa em títulos mais do que eu aqui. Não vou abrir mão de nada, sou mão de vaca. Falem o que quiserem. Eu não atravessei o Atlântico para vir aqui e passar férias. Quando eu sentir que estou aqui a passar férias, atravesso o Atlântico para o outro lado. Sei muito bem o que eu quero, sei muito bem porque atravessei o Atlântico, o que estou aqui a fazer, portanto, não abro mão de nada, sou mão de vaca. Não há ninguém dentro do clube que quer ganhar mais do que eu. Podem querer igual a mim, mais do que eu, não há ninguém que quer ganhar”, avaliou.

