Final do Paulistão 2021 terá fato inédito em relação a treinadores; entenda
Palmeiras x São Paulo se enfrentam na decisão do Paulistão, no duelo entre Hernán Crespo x Abel Ferreira
A decisão do Campeonato Paulista 2021 será entre Palmeiras x São Paulo. Um duelo entre técnicos estrangeiros, já que o Tricolor tem Hernán Crespo e o Palmeiras Abel Ferreira. E que abrirá um componente inédito para os dois jogos finais da competição.
Esta será a primeira vez em toda a história do Paulistão em que a final terá dois técnicos estrangeiros comandando as equipes participantes. Com isso, a taça de campeão poderá ter mãos tanto argentinas (Crespo) como portuguesas (Abel) num momento em que técnicos vindos do exterior vem sendo a grande ‘onda’ dentre os times do futebol brasileiro.
Além de ser a primeira final do estadual com dois estrangeiros comandando os times, o campeão pode quebrar um ‘tabu’ que dura desde os anos 70. Segundo o blog do PVC, no Globoesporte.com, desde 1975 um treinador vindo do exterior não vence a competição. E justamente o último treinava um dos envolvidos na decisão de 2021, no caso o argentino José Poy, com o São Paulo, onde foi ídolo como goleiro e depois de treinador.
O comentarista da Globo elenca que, desde o advento do profissionalismo no Paulistão, em 1933, foram sete os treinadores estrangeiros a serem campeões. E Palmeiras e São Paulo foram os únicos a capitalizar com treinadores não-brasileiros em seus bancos de reservas.
O uruguaio Humberto Cabelli foi campeão paulista em 1933 e 1936 pelo então Palestra Itália e o italiano Caetano di Domênico levaria o time alviverde ao título em 1940. Depois, o português Jorge Lima, o Joreca, foi campeão pelo São Paulo por três vezes (1943, 1945 e 1946), estas interrompidas em 1944 quando outro uruguaio, Ventura Cambon, conquistou o título pelo agora já renomeado Palmeiras.
Cambon também seria o campeão do Paulistão de 1950 pelo Alviverde. As três últimas conquistas de estrangeiros em São Paulo foram todas do Tricolor: o argentino Jim López (1953), o húngaro Bela Guttman (1957) e o já citado Poy, em 1975.
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