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À primeira vista, a segunda vitória do Internacional em 7 jogos, sobre um fraco Vitória pela Copa do Brasil foi bem-vinda. Definitivamente, ela alivia a pressão sobre Ramírez. Entretanto, o time segue apresentando um futebol lento, sonolento e sem objetividade.
Analogamente, até o gol de pênalti, marcado por Thiago Galhardo, o Inter tinha 80% de posse de bola, 3 finalizações e 2 chutes a gol. O fato é que o Vitória é um time que está jogando a segunda divisão e sequer esteve presente na final do Campeonato Baiano nesta temporada..
O Primeiro tempo: futebol lento, sonolento e sem objetividade.
Em todo o primeiro tempo, o time colorado teve apenas uma chance de gol aos 39 minutos com Edenilson isolando a bola. Resumidamente, esta foi a melhor chance do futebol de posição do atual Inter.
Logo, o resto foi posse de bola superior ao adversário. Contudo, boa parte desta posse ocorreu no campo defensivo do próprio time gaúcho. Só para ilustrar, veja a sequência:
Saravia passa para Lucas Ribeiro, que passa para o goleiro Daniel e logo passa de volta para Saravia. Este passa então para Moisés, depois Cuesta e de novo para o goleiro.
Em poucas palavras, os jogadores colorados que mais tocam na bola estão no campo defensivo e não no ataque. Temos aí, a posse de bola do Inter em quase todo o primeiro tempo.
Portanto, como já falamos, a equipe de Miguel Ángel Ramírez (MAR) apresenta mais do mesmo, um futebol lento, sonolento e sem objetividade. O fato é que o Vitória não buscou pressionar esta saída de bola, o que seria fatal para o Inter.
Segundo tempo: alivia a pressão sobre Ramirez
Antes de mais nada, vale ressaltar que o time mudou para melhor no segundo tempo. Logo no começo da etapa final, Caio Vidal perdeu um gol feito ao pegar uma bola mal afastada da zaga baiana.
Por volta dos 15 minutos, o Inter tinha 86% de posse de bola. Entretanto, sem efetividade alguma. Neste mesmo momento, o técnico espanhol trocou vários jogadores. Mas ao contrário de jogos anteriores elas fizeram efeito.
Maurício entrou no lugar de Edenilson pela direita, Bosquilha por Patrick na ponta direita e Thiago Galhardo no ataque, substituindo Yuri Alberto, como homem de área.
Onze minutos depois, Thiago Galhardo sofreu um pênalti que ele mesmo converteu, e que alivia a pressão sobre Ramírez, muito contestado pelos maus resultados e futebol apresentado até agora.
Já perto do final da partida o Vitória sofreu uma falta dentro da área, porém não marcada pela arbitragem. Sorte do Inter, o que seria mais um empate na conta do espanhol acabou em vitória fora de casa.
Inter vence em sua estreia na Copa do Brasil: pontos positivos
Em suma, ao vencer em sua estreia na Copa do Brasil o Sport Club Internacional alivia a pressão sobre um treinador duramente contestado. Segundo, conseguiu um feito inédito comparado aos últimos quatro jogos: melhorar o desempenho do primeiro para o segundo tempo.
Além disso, o time que iniciou a partida teve algumas mudanças em relação aos dois últimos jogos (Sport e Always Ready – PAR). Como por exemplo: Jhonny, Patrick e o goleiro Daniel.
Substituições durante a partida
Há muitas partidas que Ramírez não promovia uma troca de jogadores tão efetiva e que mudasse para melhor o futebol apresentado. Já que sempre que aconteciam, comprometiam os resultados do jogo e causavam uma aparente confusão.
Próximo desafio colorado
Consequentemente, com esta vitória na estreia pela Copa do Brasil o time vai respirar um pouco mais. Sem falar na pequena vantagem para o jogo de volta em Porto Alegre.
Contudo, se trata de um futebol lento, sem ofensividade, mas com posse de bola superior. Da mesma forma, o Internacional parece estar longe de apresentar um bom futebol.
Agora, o Internacional prossegue a sua pequena Copa do Nordeste, como diria o jornalista Wagner Martins. Ontem, saiu da Bahia com destino ao Ceará. Lá enfrentará o Fortaleza visando melhorar sua posição no Brasileirão.
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