Ainda sem definir quem será o novo treinador do Internacional, a direção tem enfrentado alguns obstáculos nos alvos desejados. Apesar das negativas quanto as conversações, Diego Aguirre foi procurado por representantes colorados e o uruguaio deixou claras as suas condições para voltar ao Beira-Rio. Porém, um dos pedidos não agradou à diretoria: a exigência de trazer consigo o preparador físico Fernando Piñatares.
Piñatares foi apontado por dirigentes do clube em 2015 como o principal culpado pelo insucesso de Aguirre em Porto Alegre. Segundo eles, o preparador interferia nas escalações da equipe com a alegação de desgastes físicos dos atletas. Dessa forma, entusiasmava o criticado sistema de rodízio na escalação, motivo de muita polêmica naquela temporada. Na época também, uma das leituras internas era de que o time “corria pouco”, reflexo do trabalho executado pelo profissional.
Similarmente a 2015, Diego Aguirre não renuncia a ideia de contar com o preparador físico da sua confiança. Os relatos, porém, são otimistas quanto a evolução da metodologia da comissão técnica. Depois que trabalharam com os gaúchos, a dupla passou pelo São Paulo e pelo Atlético-MG. Lá, a atividade do preparador físico não foi o principal ponto de contestação.
Aguirre não é o único
Apesar de estar sem treinador no momento, os colorados não estão com pressa. Aguirre é o principal nome nos corredores do estádio Beira-Rio, porém não é o único. A direção promete conversar com outros profissionais antes de tomar a decisão no departamento de futebol.
Segundo Paulo Bracks, diretor-executivo do clube, o perfil do comandante já está definido. Contudo, a escolha por um novo treinador ainda levará mais alguns dias. No final de semana, quando o time encara o Ceará, Osmar Loss seguirá como o interino. O auxiliar tem sido elogiado pela condução dos trabalhos diários e, conforme os relatos, tem o apoio dos jogadores.
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