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Denunciado por assédio, Rogério Caboclo se recusa a depor na Comissão de Ética da CBF

Ele está afastado da presidência da entidade

Por Matheus Camargo em 09/07/2021 15:52 - Atualizado há 3 meses

Caboclo cbf
Divulgação/CBF

Presidente afastado da CBF, Rogério Caboclo se recusou nesta sexta-feira (9) a depor no Comissão de Ética da entidade após ser acusado por um caso de assédio envolvendo uma funcionária.

Por meio de nota de seus advogados, Caboclo declarou que não reconhece a Comissão de Ética da CBF.

Veja um trecho dos motivos pelos quais Caboclo se recusa a depor:

I) Não reconhece esta Comissão de Ética como um órgão legítimo e competente para decretar o seu afastamento provisório do cargo de Presidente da CBF; II) Não prestará depoimento no âmbito de processo eivado de nulidades e constituído por provas ilícitas e testemunhos evidentemente parciais.

O presidente afastado da entidade ainda disse que “comprovou cabalmente que não praticou nenhum tipo de assédio, e nem mesmo infração ética de qualquer natureza”.

A funcionária também acusa Rogério Caboclo de tê-la oferecido dinheiro por seu silêncio. Segundo ela, o mandatário daria uma quantia e ela negaria qualquer coisa sobre o assunto.

O caso

Uma funcionária da CBF fez denúncias de assédio moral e sexual contra Rogério Caboclo. Segundo ela, o mandatário da entidade até então fazia consumo de álcool dentro das dependência e ordenava que ela escondesse garrafas no banheiro para poder beber sem ser percebido. Além disso, a funcionária denunciou que Caboclo tentou mudar sua maneira de se vestir, além de ter dado dinheiro para que ela comprasse novas roupas. Outro caso revelado por ela, que trabalha na CBF há oito anos, é de que Caboclo, durante o expediente, questionou se ela se masturbava. O presidente da CBF ainda tentou obrigá-la a comer um petisco de cachorro e a chamou de cadela.

Veja abaixo a nota completa dos advogados:

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