A Eurocopa está sendo um sucesso dentro de campo para a UEFA, mas agora parece que a entidade terá que dar explicações fora dele, pois nesta quarta-feira,7, o ex-ábitro sueco Jonas Eriksson fez sérias acusações ao maior órgão do futebol europeu em suas redes sociais.
“Faz cinco anos que arbitrei o meu último jogo em uma Eurocopa, as semifinais entre Portugal e País de Gales. Embora estivesse feliz e orgulhoso quando fui para o jogo, houve uma profunda decepção em mim e nos meus colegas. Porque não fomos nomeados para a final?”, começou a falar Eriksson em uma postagem em seu Instagram.
“As pessoas costumam perguntar: como são escolhidos para os últimos jogos? São conquistas? Como são as classificações dos árbitros? É aquele que comete menos erros? Quem realmente faz a avaliação? A verdade é que é um lugar sombrio. Um mundo sujo, político e falso onde a corrupção, a amizade, a lealdade e a nacionalidade desempenham o seu papel. Num futebol que fala sempre sobre fair play e respeito, onde o livro de regras é o mesmo para todos, onde as quatro melhores equipes, que ganharam mais jogos, vão estar nas semifinais… Mas quando se trata de arbitragem, isso acontece em salas fechadas, com agendas políticas e onde o que menos importa é o futebol”, detonou Eriksson, que continuou.
“Nem sempre são aqueles que tiveram o melhor desempenho, que receberam a classificação mais alta ou que conquistaram a confiança. Desta vez, o melhor árbitro do torneio, sem um único erro evidente, já foi mandado para casa. A decisão foi tomada pela alta direção da UEFA e não tem nada a ver com exibições durante a Eurocopa”, finalizou.
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