Em reta final de mandato, o presidente Maurício Galiotte precisa tomar algumas decisões importantes antes de entregar a presidência do Palmeiras para seu sucessor, e a renovação contratual do diretor de futebol Anderson Barros não será uma delas. Com contrato até dezembro, o dirigente não terá seu vínculo renovado pelo atual mandatário Alviverde, que deixará a decisão para o próximo presidente eleito. A informação é do jornalista Danilo Lavieri, em sua coluna no UOL Esporte.
De acordo com a publicação, Anderson Barros só seguirá no Palmeiras caso o novo presidente entenda que a permanência do dirigente é o melhor cenário para o clube. O diretor de futebol do Verdão já está ciente decisão e encara a sua situação com naturalidade. O dirigente não era a primeira opção, já que antes dele o Palmeiras tentou contratar Diego Cerri, então no Bahia. Pelo Verdão, Barros conquistou a Tríplice Coroa em 2020, com os títulos do Campeonato Paulista, Libertadores e Copa do Brasil.
Alvo de críticas da torcida pela falta de reforços, Anderson Barros foi contratado pelo clube na reta final de 2019, assumindo a vaga deixada por Alexandre Mattos. No Palmeiras, contratou nomes importantes, como Rony e Matías Viña, que se destacaram nas conquistadas da temporada passada, mas também perdeu reforços como Santos Borré, Castellanos e Ademir.
Além de Barros, outros diretores vivem situação de indefinição, como Roberto Trinas, de marketing, e Cristiano Koehler, do financeiro, assim como o gerente de futebol, Cícero Souza. Nesses casos, porém, eles são registrados como funcionários em carteira e não têm prazo para término de contrato.
A conselheira e empresária Leila Pereira, dona da Crefisa e da Fam, principais patrocinadoras do Palmeiras, é apontada como principal candidata a assumir a presidência do clube na eleição que será disputada em novembro deste ano. Pelo lado da oposição, os nomes de Savério Orlandi e Luiz Pastore são especulados.