O apresentador Tiago Leifert aproveitou a final da Copa América entre Brasil x Argentina no último sábado (10), quando a equipe liderada por Lionel Messi levou a melhor sobre a seleção brasileira em pleno Maracanã e ficou com o título da competição, para sugerir uma mudança importante no futebol. Em seu perfil no Instagram, o ex-repórter do SporTV pediu a criação de um limite de faltas, assim como acontece no basquete.
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Leifert começou parabenizando a Argentina pela conquista, destacando que a equipe comandada por Lionel Scaloni foi superior ao Brasil e ‘jantou’ o meio-campo da seleção de Tite, mas citou o incômodo com o excesso de faltas.
“Perdemos, né? Parabéns pra eles. Só que eu vou fazer um vídeo agora que não é choro de perdedor. Eles realmente jantaram nosso meio-campo, comeram de colherzinha. A gente não conseguiu jogar, tumultuaram a saída de bola, se posicionaram bem, o sete deles lá [De Paul] jogou pra caramba, parabéns pra eles. Falha individual nossa, gol dos caras, beleza. Ganharam. Só que me incomodou muito um negócio que já está me incomodando há muito tempo, vendo Série A, Série B… que é o excesso de faltinhas. É um negócio que está acontecendo direto há muitos anos. ‘Ah é falta tática’. Falta é falta de habilidade. Não é falta tática”, disse Tiago Leifert.
“Um time como o nosso, que carrega a bola, contra uma Argentina bem postada e que faz falta pequeninha, falta tática, não vai conseguir jogar. A gente está num momento em que a falta ficou mais importante do que o drible. Se você pega um time que sabe fazer falta, como a Argentina sabia, e ainda pega um juiz banana como o que apitou o jogo, não dá pra jogar. A falta, hoje, é mais valiosa do que o drible”, acrescentou.
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O apresentador do ‘Big Brother Brasil’ e da ‘Super Dança dos Famosos’, que já comandou o ‘Globo Esporte SP’, citou o exemplo do basquete, que tem limite de faltas, para sugerir a implementação da regra também no futebol. “Então, qual é minha ideia polêmica? Eu acho que está na hora do futebol aprender com o basquete. Se não tivesse limite de falta no basquete, não iria ter jogo. Seria 0 a 0 o tempo inteiro. Os caras são gigantes, rápidos, fortes e jogam em um espaço super reduzido. Toda vez que o cara fosse fazer uma infiltração, pimba! Falta, falta, falta e seria 0 a 0. Seria falta o tempo inteiro e ninguém iria conseguir jogar. Teve que ter um limite de faltas para você punir a falta.”
“Eu não sei como isso pode acontecer, mas eu acho que o futebol deveria ter um limite de falta. Os jogadores também estão muito rápidos, muito fortes, ocupam um espaço muito maior do que ocupavam antigamente, exatamente pelo excesso de velocidade e preparo físico. Se o futebol não tiver um limite coletivo e individual de faltas, vai ficar difícil de ter jogo daqui pra frente. Você vê o Campeonato Francês, que é difícil de assistir, é muita pancadaria. (…) O amarelo e o vermelho não são suficientes porque são faltinhas pequenas, e os juízes, às vezes, tem que sangrar pra dar um amarelo ou vermelho. Eu não sei se os cartões estão resolvendo hoje”, completou.

