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Tóquio 2020: Cerveja, efedrina, anabolizantes, … Relembre os casos de doping na história das Olimpíadas

Comitê Olímpico Internacional promete rigor no combate ao doping nos Jogos de Tóquio 2020

Wilson Pimentel
Jornalista esportivo desde 1998. Cobriu os principais eventos esportivos da última década. Passou pelas redações do SBT, Record TV, CNT, Esporte Interativo, Rádio Tupi, Rádio Brasil e Rádio Manchete. É correspondente de veículos de comunicação da Colômbia, Croácia, Paraguai e Portugal. Está no Torcedores.com desde 2019.

Antes de mais nada, os Jogos Olímpicos tiveram um aumento no número de caso de doping nas últimas edições, em decorrência de uma série de medicamentos e substâncias usados incorretamente, para aumentar o rendimento dos atletas. Por isso, o Comitê Olímpico Internacional promete rigor no combate ao doping nos Jogos de Tóquio 2020

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Ao longo da história dos Jogos Olímpicos, vários casos de doping marcaram negativamente a história da competição. Além disso, o ‘jogo sujo’ manchou definitivamente a carreira de atletas brilhantes como Ben Johnson e Lance Armstrong.

E os outros? Além deles, você lembra quais atletas foram flagrados no exame antidoping na história do evento. Foi, por isso, que o Torcedores.com listou os casos mais emblemáticos da história do torneio antes dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020 . Confira!

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2012 | Londres

A remadora Kissya Cataldo foi a primeira mulher brasileira ser pega no antidoping na história dos Jogos Olímpicos. Em 2012, ela testou positivo para a substância eritropoentina. A atleta utilizou um estimulante conhecido com EPO. Dessa forma, ela foi eliminada pelo Comitê Olímpico Internacional da competição.

2008 | Atenas

Um dos maiores ídolos do esporte olímpico brasileiro, Rodrigo Pessoa teve seu nome manchado na história do Jogos Olímpicos. Em 2008, seu cavalo testou positivo para um analgésico proibido e o conjunto foi suspenso por quatro anos e meio. Porém, a participação do cavaleiro na ação nunca foi comprovada.

2000 | Sidney

O casal Konstantino Kenteris e Ekaterini Thanou eram ídolos dos gregos por terem conquistado a medalha de ouro nos 200m rasos e a de prata nos 100m rasos, respectivamente, nos Jogos Olímpicos. Contudo, os atletas não compareceram ao exame antidoping devido a um acidente de moto. Posteriormente, o treinador deles foi culpado e suspenso pelo COI.

2000 | Sydney

Na Austrália, a norte-americana Marion Jones conquistou três outros e dois bronzes. Com isso, a atleta se tornaria a única mulher do atletismo a faturar cinco medalhas numa mesma edição dos Jogos. Quatro anos mais tarde, Marion Jones não conseguiu repetir o mesmo desempenho em Atenas. Em 2007, ela confirmou o uso de substancias proibidas e devolveu as medalhas conquistadas.

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2000 | Sydney

Em 2012, Lance Armstrong, uma das maiores lendas do esporte mundial, manchou seu nome e carreira. E de quebra perdeu todos os seus títulos. Afinal, o ciclista, então maior vencer da Volta da França, admitiu que se dopava para competir e acabou sendo banido do esporte. Em 2000, só para exemplificar, Lance faturou a medalha de bronze. Posteriormente, o atleta perdeu a conquista.

1988 | Seul

O canadense Ben Johnson impressionou o mundo por seu desempenho na Coréia do Sul. Na época, ele terminou os 100m rasos abaixo da marca de 9s80. Entretanto, o ouro em Seul não durou mais que 48 horas. Afinal, Ben Johnson testou positivo para um esteroide proibido. Dessa forma, Comitê Olímpico Internacional perdeu a medalha de ouro e foi suspenso por dois anos pela entidade.

1972 | Munique

Considerado um dos maiores nadadores norte-americanos, Rick Demont foi pego no antidoping nos Jogos Olímpicos de 1972. Na Alemanha, ele venceu a medalha de ouro nos 400m livre. Contudo, o atleta perdeu a conquista após testar positivo para efedrina. A substância é considerada dopante pelo COI. Afinal, o composto acelera o metabolismo e aumenta o rendimento esportivo dos competidores.

1968 | Cidade do México

O primeiro caso de doping foi registrado pelo Comitê Olímpico Internacional nos Jogos Olímpicos da Cidade do México de 1968. O sueco Hans-Gunnar Liljenwall ficou na terceira colocação no heptatlo. Ou seja, corrida com barreiras. Contudo, o atleta teve de devolver a medalha de prata por causa de uma bebidinha consumida entre os baladeiros: a cerveja. Na época, o álcool era considerado uma substância dopante pelo COI. 

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