O judô é um dos esportes que o Brasil mais se destaca nas Paralimpíadas. A modalidade é disputada por atletas com deficiência visual divididos em categorias de acordo com o peso corporal. O judoca Antônio Tenório é o maior nome do esporte, com sete medalhas olímpicas.
Assim como na modalidade olímpica, as lutas do judô paralímpico duram até cinco minutos. Elas acontecem sob as mesmas regras utilizadas pela Federação Internacional de Judô, com pequenas modificações em relação ao esporte convencional.
A principal delas é que o atleta inicia a luta já em contato com o quimono do oponente. Além disso, o combate é interrompido quando os lutadores perdem esse contato. Não há punições para quem sai da área de combate.
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Classificação no Judô
Além das categorias por peso, os judocas são divididos em três classes, de acordo com o grau da deficiência visual. Todas começam com a letra B (blind, cego em inglês): B1, B2 e B3. Nos Jogos Paralímpicos, atletas de diferentes classes podem competir juntos.
Na classe B1, os paratletas são cegos totais ou com percepção de luz, mas sem reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância. Já na classe B2, competem os parajudocas com percepção de vultos. Enquanto isso, na classe B3, estão os esportistas que conseguem definir imagens
Tenório multicampeão
O responsável pela primeira medalha do Brasil foi Tenório, em Atlanta 1996, quando ganhou o ouro. O judoca ainda subiu no lugar mais alto em Sydney 2000, Atenas 2004 e Pequim 2008 na categoria até 100kg. Em Londres 2012, Tenório ganhou o bronze e foi prata na Rio 2016.
Até o momento, o judô paralímpico brasileiro já conquistou 22 medalhas na história dos Jogos Paralímpicos. Desse total, foram quatro ouros (todos conquistados por Tenório), nove pratas e nove bronzes.
