Capitão do Grêmio no título da Libertadores de 1995 e personagem até hoje lembrado pela torcida, Adilson Batista segue confiante nas chances do ex-clube em escapar da queda no Brasileirão. A briga ainda é difícil, uma vez que o time segue em 18° com 19 pontos e ainda não conseguiu sair da degola desde o começo.
A situação remete ao ano de 2003, quando Adilson, com apenas 35 anos, foi chamado para tentar salvar o clube. Com dificuldades, é verdade, ele conseguiu. Chegou a ter o Grêmio na lanterna e teve 19 jogos para escapar. No fim, ficou a um ponto acima do Fortaleza, primeiro dos dois times rebaixados na ocasião. Em 2004, o Grêmio veio a cair, mas Adilson não concluiu a campanha.
“Momento é difícil, mas eu tenho a absoluta certeza de que sairemos desta. Em relação a 2003, quando tiramos, a realidade é bem diferente em relação a vários aspectos. Estrutura do clube, parte financeira. O momento requer confiança e que todos possam vir a se ajudar. Todos: direção, comissão, atletas e torcida. Com o trabalho do Felipão, vai dar tudo certo”, disse Adilson em entrevista ao autor.
Ao relembrar com carinho de sua época no clube e de outros jogadores lendários que fizeram história, Adilson admite o desejo de um dia voltar:
“Aquela nossa geração toda marcou muito e foi vitoriosa. Até hoje as pessoas têm um carinho muito grande por nós. Acredito que todos deram a sua contribuição e está geração atual também merece muito respeito. Gosto muito dos dois também (Geromel e Kannemann). Importante é gravar nosso nome na história como também fizeram Airton Pavilhão, Baidek e Hugo De León. Um dia quem sabe eu tenha mais uma nova oportunidade para trabalhar neste clube que aprendi a gostar”, relembrou, citando jogadores históricos do clube.
Com a torcida do “Capitão América” de 95, o Grêmio, que é o 18° com 19 pontos, visita o Flamengo na noite do próximo domingo, a partir das 20h30.
