No próximo final de semana teremos o tão aguardado Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1. Com a aproximação do evento, considerado um dos maiores da cidade, cresce a atenção com a segurança de todos os envolvidos no GP.
São vários os relatos de assaltos na região de Interlagos, bairro que sofre com a falta de segurança, típica das grandes cidades brasileiras. No entanto, com a chegada da Fórmula 1 e todo o seu staff, cresce a preocupação das autoridades com a segurança dos profissionais envolvidos no evento, que, muitas vezes, não conhecem os perigos da região.
O assunto ganhou visibilidade em 2017, ano em que a equipe da Mercedes sofreu uma tentativa de assalto nas imediações do autódromo.
“Isso acontece todo ano aqui. A F-1 e as equipes precisam fazer mais. Não há desculpas”, afirmou Lewis Hamilton à época.
Relembre o caso:
Devido ao ocorrido, algumas providências foram tomadas para as edições seguintes. Em 2018, por exemplo, o efetivo policial destacado para fazer a segurança do evento subiu de 700 para 2.232, numa tentativa de inibir a ação dos bandidos.
Outra medida tomada pelas autoridades na ocasião, foi a iniciativa de promover palestras com informações sobre rotas mais seguras para deixar o local. Ou seja, na maior cidade do país, temos que ensinar aos estrangeiros, por onde eles devem passar para não serem assaltados por um marginal.
Muito tem se falado sobre os protocolos sanitários, mas pouco sobre a segurança pública. A criminalidade afeta não somente os envolvidos no Grande Prêmio São Paulo, mas também toda uma população. Relatos de assaltos no entorno do autódromo de Interlagos são frequentes
A questão da segurança é um problema para a imagem do evento. Recentemente, o nome “Grande Prêmio do Brasil” mudou para “Grande Prêmio São Paulo”, na tentativa de expor a marca da Cidade para o mundo. Entretanto, os seguidos episódios de violência no entorno do autódromo podem ser uma pedra no sapato dos organizadores.
O Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1, está marcado para os próximos dias 12, 13 e 14. O evento terá 100% de capacidade do público e será transmitido para mais de 180 países. Dito isso, só nos resta confiar nas autoridades públicas e torcer para que o evento fique somente nas páginas esportivas.
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