A Copa do Mundo de 2022 no Catar traz uma novidade: quando entrar no ano de sua disputa, não faltarão apenas seis meses para a bola rolar, já que a disputa não será em julho (no verão do Hemisfério Norte) e sim, em novembro e dezembro, entre os dias 21/11 e 18/12. Por isso ainda há muito chão e a resposta para a pergunta “quem é o favorito para a conquista?” pode mudar.
Um bom parâmetro que pesa não só a análise estatística, mas também o comportamento e visão do público são as apostas esportivas. As melhores casas de apostas abrem esse mercado de campeão da Copa muitos antes da disputa da final e as odds vão mudando a cada desenvolvimento.
Por exemplo, depois de conquistar a Euro 2020 vencendo a anfitriã Inglaterra na final, a Itália era uma das favoritas para vencer o título mundial, o que a tornaria penta como o Brasil. Mas com um mau desempenho nas eliminatórias, o time caiu para a repescagem e pode até ficar fora da competição.
Por isso quem tiver a visão de palpitar e acertar o campeão antes terá um grande retorno.
Brasil e França são as favoritas
Mesmo que o Brasil não conte com a empolgação de sua própria torcida, as casas de apostas e os apostadores internacionais sempre colocam a amarelinha no topo dos favoritos. Os números corroboram a confiança: o time se classificou facilmente para a Copa mais uma vez, venceu a Copa América de 2019, foi vice em 2021 e tem grandes jogadores como Neymar, Marquinhos, Alisson, Casemiro, Thiago Silva e outros. Quem quiser ter algo a mais para torcer pro Brasil pode palpitar no hexa em uma plataforma.
Já a França também tem um elenco talentoso, encabeçado por Kylian Mbappé e outros grandes atletas como N’Golo Kanté, Paul Pogba, Antoine Griezmann e a volta de Karim Benzema. Além disso estamos falando do atual campeão.
Dependendo da casa de apostas é possível que um esteja a frente do outro e que a odd varie, mas ela ronda por volta de 7 ou 8 para 1. Mas não só favoritismo não levanta taça como ainda é preciso levar em conta que o Brasil foi eliminado por times europeus em 2006, 2010, 2014 e 2018 e continua só encarando seleções fracas na maior parte do tempo em competições e amistosos e a França foi decepcionante na Euro.
Inglaterra, Espanha e Itália estão de olho
A Euro é sempre um bom parâmetro para a Copa porque é a segunda maior competição de seleções em nível técnico e mostra quais times podem vir com tudo e quais estão fadados a decepcionar. A Espanha campeã do mundo em 2010 foi vencedora da Euro em 2008 e de novo em 2012. Se Portugal foi uma surpresa completa em 2016 e não foi tão bem na Copa de 2018, a França se alimentou da doída derrota na final para se motivar e vencer a Copa da Rússia.
Em 2021, a Euro que foi adiada por um ano mostrou uma Inglaterra competitiva após uma excelente campanha no Mundial em 2018 e por isso a confiança de colocar o English Team no segundo patamar de favoritos. Há bons jogadores em todos os setores, com Harry Kane como estrela máxima.
A Espanha também conseguiu se reerguer e chegou perto de alcançar a final, perdendo para a campeã Itália nos pênaltis na semifinal. Aconteceu uma boa renovação na Fúria e Pedri, com apenas 19 anos, já tem a mesma importância na seleção que tem no Barcelona, que também recolhe suas peças para montar algo novo.
Por fim a Itália foi a grande campeã da Euro com um futebol mais vistoso que outras seleções campeãs na história da Azzurra. Donnarumma no gol, a zaga com Chiellini e Bonucci, o meio-campo com Jorginho e o habilidoso Chiesa, além de vários outros bons atletas, cativaram a Europa. O problema é que o time não foi bem nas eliminatórias e agora precisa garantir seu espaço na Copa. Se conseguir, a tetracampeã Itália é um problema como sempre e pode ser uma boa aposta.
Argentina, Bélgica e Alemanha estão atrás
Apesar do título da Copa América, a Argentina ainda vai ter que convencer mais em campo para chegar longe na Copa do Mundo. A Bélgica teve bom desempenho em 2018, inclusive eliminando o Brasil nas quartas, mas lesões e o envelhecimento da excelente geração atual preocupam. Por fim a Alemanha nunca pode ser descredenciada, mas com o fim da era Joachim Low e o começo de trabalho de Hansi Flick talvez seja preciso esperar mais um pouco.
