Home Torcedoras Após empate, Pia volta a cobrar melhor condição física das jogadoras

Após empate, Pia volta a cobrar melhor condição física das jogadoras

Pia Sundhage, técnica do Brasil cobra a equipe após o empate sem gols com a Finlândia e fala em “desconforto”

Vinicius Fernandes Ribeiro
Economista e pós graduado em Auditoria. Falo sobre Futebol e Basquete. Histórico no jornalismo com matérias e entrevistas exclusivas, coberturas de eventos in loco e como setorista do São Paulo FC

Com o fim da participação do Brasil no Torneio da França – uma derrota e dois empates, incluindo o 0 a 0 desta terça contra a Finlândia -, a técnica Pia Sundhage voltou a relacionar os resultados abaixo do esperado à condição física da seleção feminina, repetindo uma crítica já feita anteriormente.

A equipe ditou as ações do jogo. Entretanto, aos poucos foi esbarrando em erros de passes e penou para conseguir investidas. Por mais que rondasse a área da Finlândia, a goleira Korpela pouco era incomodada.

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Segundo a treinadora sueca, melhorar fisicamente permitirá às jogadoras ter mais eficácia nas jogadas.

– Precisamos aumentar nossa performance física, porque se fizermos isso, elas (as jogadoras) terão uma melhor técnica, tomarão as melhores escolhas e estaremos mais conectadas, tanto no ataque quanto na defesa – afirmou Pia.

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Além disso, ressaltou a diferença de preparação no grupo brasileiro, formado por jogadoras que estão em plena atividade na Europa e outras que só começaram a treinar há poucas semanas, caso das que atuam no Brasil e nos Estados Unidos.

– Precisamos estar mais em forma, e também há a questão da temporada. As atletas que atuam no Brasil ainda nem começaram (a temporada). Isso pode ser um fator para explicar essa falta de conexão. Mas se você vai jogar um torneio de três, quatro jogos, precisamos melhorar nosso físico.

Pia Sundhage reconheceu a decepção com o desempenho ofensivo da seleção, que dominou completamente as ações na partida contra a Finlândia sem conseguir tirar o zero do placar.

– Primeiro de tudo, nós cedemos a bola muitas vezes. Se temos a chance de colocar pressão na Finlândia, é ficando com a bola. Precisamos correr mais, correr para criar mais chances agudas e colocar a bola na área. Sobre as chances que criamos, quando você não converte em gol, isso traz um desconforto. Não foi bom o suficiente.

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