O Atlético-MG acertou um pré-contrato com o atacante Cristian Pavón, que tem vínculo com o Boca Juniors só até o fim de junho e já está ciente de que não terá o contrato prorrogado pelo clube Xeneize. Com isso, o jogador argentino deve reforçar o Galo sem custos de transferências a partir de julho, mas os dirigentes da equipe argentina ainda tentam encontrar maneiras de receber alguma compensação financeira pelo atleta de 26 anos.
Segundo a ESPN argentina, o Boca Juniors tenta usar a punição de Pavón na Libertadores para pressionar o Atlético-MG a desembolsar US$ 2 milhões (cerca de R$ 10,4 milhões na cotação atual) pelo jogador. A intenção dos dirigentes argentinos é usar a suspensão do jogador como ‘trunfo’ na negociação com o Galo.
Pavón recebeu um gancho de seis jogos de suspensão da Conmebol pela confusão entre Atlético-MG x Boca Juniors nas oitavas de final da edição passada da Libertadores, em jogo disputado no Mineirão e que terminou com a classificação atleticana. Com isso, o atacante deverá cumprir a punição nesta temporada. Se for inscrito pelo Boca, perderá toda a fase de grupos, chegando ao Galo ‘livre’ para atuar nas fases seguintes.
[DUGOUT dugout_id=”eyJrZXkiOiIxbHV6UGVnOCIsInAiOiJ0b3JjZWRvcmVzIiwicGwiOiIifQ==”]
O grande problema para o Atlético é que se Pavón não foi inscrito pelo Boca na fase de grupos da Libertadores, o jogador terá que cumprir a suspensão pelo Galo, possivelmente no mata-mata da competição. E é aí que o clube Xeneize pressiona o time mineiro, cobrando o montante de R$ 10 milhões para colocar o jogador em sua lista para a disputa da fase de grupos.
Em entrevista ao canal do jornalista Breno Galante, no YouTube, o vice-presidente do Atlético-MG, José Murilo Procópio, confirmou o acertou com Pavón e comemorou. “Não, não tem nenhum problema. Está tudo certo. Gosto do jogador, eu acho uma grande conquista do Atlético, então acho que vem para somar. É um belo de um jogador”, comentou.
