Há três semanas o Al Wasl, dos Emirados Árabes, procurou o Ceará por informações sobre o atacante Cleber. Recentemente, o clube árabe investiu na contratação de Gilberto ex-Bahia. O time é comandado pelo ex-técnico de Fluminense e Internacional Odair Hellmann.
O Torcedores.com apurou que o Al Wasl demonstrou interesse em contratar o jogador por empréstimo. Além disso, a oferta previa opção de compra estipulada em US$ 1,8 milhão (R$ 9,1 milhões, pela cotação atual).
O Ceará, por sua vez, deseja uma venda dos direitos econômicos de Cléber no mercado da bola. E, por isso, clube alvinegro, rejeitou duas ofertas de equipes do exterior como o Ulsan Hyundai, da Coréia do Sul.
Ainda segundo apurou a reportagem, Cléber se interessou em jogar no Oriente Médio, onde seria comandado por Odair Hellmann, técnico que o indicou para defender o Internacional em 2019.
O desgaste gerado com o técnico Tiago Nunes após a falta de oportunidades neste começo de temporada faz com que seu aproveitamento seja pouco provável. Entretanto, o centroavante não quer deixar o Ceará pela porta dos fundos.
Um empréstimo, dessa forma, poderia servir para o jogador recuperar a carreira. Com isso, ele poderia retornar ao Ceará para buscar um espaço no elenco. Entre a vontade do Al Wasl e do jogador está o desejo do Vozão em fazer dinheiro com uma possível transferência.
O Ceará sabe que não há ambiente para Cléber seguir no elenco, ou seja, o melhor negócio a ser feito é uma venda. Ou utilizá-lo como moeda de troca. Na semana passada, a diretoria alvinegra descartou a possibilidade de emprestar o centroavante para o Remo e Sport Recife.
A carreira de Cléber
Com passagens por Icasa, Barbalha, Guarani de Juazeiro, Vitória-BA, Caucaia, Concórdia e Guarany de Sobral, Cléber foi contratado pelo Ceará em 2020. Desde então, disputou 86 partidas, marcou 14 gols e fez duas assistências.
Nesse ínterim, ele integrou o elenco alvinegro na conquista da Copa do Nordeste de 2020. O Alvinegro é detentor de 85% dos direitos econômicos, e o Ferroviário 15%. E a multa rescisória é de 50 milhões de euros (R$ 288,3 milhões) para clubes do exterior e R$ 50 milhões para equipes brasileiras.