Enquanto o técnico interino Fernando Lázaro se afunda em estudos e planejamentos para “solucionar” a escalação do “quinteto mágico” do Corinthians, a diretoria do clube tem um problema muito maior — e mais sério — para resolver: Robson Bambu.
Contratado no dia 29 de janeiro, o zagueiro, que atuou por Athletico Paranaense e Santos e veio por empréstimo do Nice, da França, ainda não atuou com a camisa do Timão. Isso porque há exatamente uma semana, ele recebeu uma acusação de estupro de vulnerável, após uma festa no dia 3 fevereiro, uma quinta-feira (3).
Antes do caso, Bambu já estava afastado dos estádios para aprimorar a parte física, além de uma punição por conta de dois atrasos aos treinos no CT Joaquim Grava. Atualmente, o atleta está em “stand-by”, treinando com o grupo mas sem estar inscrito para nenhuma competição, enquanto o Corinthians aguarda o inquérito policial sobre o caso. O acusado nega o ocorrido.
Segundo apuração do site “ge”, a diretoria do Timão quer ter cautela com o caso, evitando julgamentos antecipados. A tendência é que, caso a acusação seja retirada, o defensor só seja inscrito numa possível fase final do Paulistão, já que o prazo de inscrição para esta primeira parte da competição acaba no dia 25 deste mês.
Em caso de evolução do caso, a tendência é que Corinthians rescinda o contrato com Bambu, que segue com seus direitos ligados ao Nice, da França. Ao menos foi esse o modus operandi apresentado com o lateral Danilo Avelar, que foi afastado e depois dispensado após ser flagrado proferindo ofensas racistas em um jogo online.
Corinthians tem poucas opções para a defesa
Outro motivo para a cautela corintiana é a real necessidade de um zagueiro no elenco. Atualmente, o Timão conta com apenas Gil, João Victor e Raul Gustavo para o setor no elenco principal. Com limitações financeiras, o clube alvinegro teria dificuldades em encontrar um substituto do nível de Bambu, e nos mesmos moldes de negócio, isto é, sem pagar uma taxa de transferência.

