Esquiadora nega genocídio chinês em sua região do país
Além disso, atleta declarou que os países ocidentais espalham boatos
Imagem: Lintao Zhang/Getty Images
A esquiadora Dinigeer Yilamujiang, de origem uigure, negou haver genocídio chinês na sua região, a Xinjiang. A atleta foi a escolhida para ser a última portadora da chama olímpica na abertura das Olímpiadas de Inverno, em Pequim. Além disso, a esquiadora afirmou que os países ocidentais espalham boatos sobre o que acontece no país.
A China, sede dos jogos de inverno, é acusada de violação dos direitos humanos dos uigures, uma minoria muçulmana. De acordo com ativistas e países do ocidente, o país é responsável por enviar uigures para campos de reeducação. Neste local, mulheres são esterilizadas, e há a realização de trabalhos forçados.
“Se existisse o que os países ocidentais chamam de ‘genocídio’, eu não teria tido a oportunidade de ir às Olimpíadas. Escolher-me como um dos portadores da chama olímpica mostra a verdade sobre a harmonia da grande família chinesa”, afirmou a esquiadora, de 20 anos, ao jornal Global Times.
Por fim, Dinigeer Yilamujiang, pediu para que a mídia do ocidente pare de “espalhar boatos”. Além disso, ela completou que esse tipo de especulação diminui e desrespeitam a sua comunidade, e que são informações irresponsáveis.
Nas Olímpiadas de Inverno, Dinigeer Yilamujiang, ficou em 43° lugar no esqui cross-country. Durante sua participação nos jogos, ela evitou perguntas sobre o assunto.

