Home Esportes Olímpicos Esquiadora nega genocídio chinês em sua região do país

Esquiadora nega genocídio chinês em sua região do país

Além disso, atleta declarou que os países ocidentais espalham boatos 

Por Gabriel Rezende em 18/02/2022 12:57 - Atualizado há 4 anos

Imagem: Lintao Zhang/Getty Images

A esquiadora Dinigeer Yilamujiang, de origem uigure, negou haver genocídio chinês na sua região, a Xinjiang. A atleta foi a escolhida para ser a última portadora da chama olímpica na abertura das Olímpiadas de Inverno, em Pequim. Além disso, a esquiadora afirmou que os países ocidentais espalham boatos sobre o que acontece no país.

A China, sede dos jogos de inverno, é acusada de violação dos direitos humanos dos uigures, uma minoria muçulmana. De acordo com ativistas e países do ocidente, o país é responsável por enviar uigures para campos de reeducação. Neste local, mulheres são esterilizadas, e há a realização de trabalhos forçados.

“Se existisse o que os países ocidentais chamam de ‘genocídio’, eu não teria tido a oportunidade de ir às Olimpíadas. Escolher-me como um dos portadores da chama olímpica mostra a verdade sobre a harmonia da grande família chinesa”, afirmou a esquiadora, de 20 anos, ao jornal Global Times.

Por fim, Dinigeer Yilamujiang, pediu para que a mídia do ocidente pare de “espalhar boatos”. Além disso, ela completou que esse tipo de especulação diminui e desrespeitam a sua comunidade, e que são informações irresponsáveis.

Nas Olímpiadas de Inverno, Dinigeer Yilamujiang, ficou em 43° lugar no esqui cross-country. Durante sua participação nos jogos, ela evitou perguntas sobre o assunto.

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