Home Mercado da Bola Atlético-MG faturou mais de R$ 200 milhões com venda de joias da base nos últimos 10 anos

Atlético-MG faturou mais de R$ 200 milhões com venda de joias da base nos últimos 10 anos

Venda de Savinho  para o Grupo City rendeu 6,5 milhões (R$ 38 milhões, pela cotação atual) aos cofres do Atlético-MG

Wilson Pimentel
Jornalista esportivo desde 1998. Cobriu os principais eventos esportivos da última década. Passou pelas redações do SBT, Record TV, CNT, Esporte Interativo, Rádio Tupi, Rádio Brasil e Rádio Manchete. É correspondente de veículos de comunicação da Colômbia, Croácia, Paraguai e Portugal. Está no Torcedores.com desde 2019.

Além de formar muitos atletas na Cidade do Galo, o Atlético-MG também acaba vendo vários jogadores saindo precocemente do clube. Quem aumentou essa lista é o atacante Savinho. A nova aquisição do Grupo City e irá atuar no Troyes, da França.

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Considerado internamente com potencial para ser a maior venda da história do Atlético-MG, Savinho é mais um jogador a não render o dinheiro que a diretoria esperada. Com base nos últimos 10 anos, o Galo soma cerca de R$ 254,6 milhões com as vendas de crias do clube.

Apesar disso, a venda de Savinho por 6,5 milhões de euros (R$ 38 milhões, pela cotação atual) serviu para oxigenar as finanças. Afinal, a diretoria tem uma meta orçamentária para cumprir nesta temporada. No documento votado pelo conselho para 2022, o clube planeja arrecadar R$ 140 milhões em negociações de jogadores, um valor R$ 20 milhões acima do desejado para o último ano.

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2022

Antes de mais nada, Savinho é a venda mais importante feita pelo Atlético-MG em 2022. De antemão, o Grupo City pagou 6,5 milhões (R$ 38 milhões, pela cotação atual) pelo jogador. Afinal, o conglomerado inglês adquiriu 87% dos direitos econômicos. Por outro lado, o Galo conseguiu manter o restante do passe.

Quem saiu para mercado alternativo foi o atacante Marquinhos. Ele foi vendido por 1,6 milhões de euros (R$ 9,8 milhões, pela cotação atuação) para o Ferencvaros um dos clubes mais populares da Hungria.

2021

Gabriel deixou o Atlético-MG ao longo da temporada de 2021. O Galo recebeu US$ 2 milhões (R$ 10,3 milhões, à época) para vender 80% do jogador ao Yokohama FC. A princípio, os 20% restantes pertenciam ao próprio zagueiro. Pouco depois, ele abriu mão desse percentual para a conclusão desse negócio.

2020

Cleiton, então goleiro da seleção olímpica, foi vendido para o Red Bull Bragantino. Em contrapartida, o técnico Jorge Sampaoli recebeu Everson que estava no Santos. De antemão, a proposta que “balançou” o Galo foi de 3 milhões de euros (R$ 23 milhões, à época). A equipe de Bragança Paulista adquiriu 70% dos direitos. O clube, por fim, ainda conseguiu segurar 30% do passe do atleta.

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2018

Jemerson foi negociado com o Monaco por 11 milhões de euros (R$ 40 milhões, à época). Desse montante, o Galo recebeu 60% da transação. O empresário do jogador, Alex Zica, por sua vez, “mordeu” 30% enquanto o restante foi repassado ao zagueiro.

Outro jogador que saiu por um valor mais baixo foi Bremer, 5,8 milhões de euros (R$ 27 milhões, à época), ao Torino. O clube italiano adquiriu 100% dos direitos econômicos do jogador.

Na mesma temporada, o Sporting, de Portugal, investiu 900 mil euros (R$ 3,8 milhões, à época) para tirar Marco Túlio do Galo. O clube adquiriu 70% do jogador abatendo no valor da dívida que o Atlético-MG tinha com os portugueses devido à compra de Elias, em 2017.

Além de Jemerson, Bremer e Marco Túlio, o Galo vendeu o lateral-direito Marcos Rocha por 2 milhões de euros (R$ 8 milhões, à época) ao Palmeiras. Na ocasião, o clube alviverde adquiriu 100% dos direitos econômicos do atleta.

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2016

Giovanni Augusto foi negociado como “contrapeso” na negociação que levou o atacante André “Balada” para o Corinthians em 2016. A negociação rendeu 4,5 milhões de euros (R$ 19,7 milhões, à época) aos cofres alvinegros.

2013

Bernard saiu do Atlético-MG aos 21 anos. Campeão da Copa Libertadores da América, ele foi adquirido por 25 milhões de euros (R$ 75 milhões, à época) pelo Shakhtar Donetsk. É, portanto, a maior negociação da história do clube alvinegro.