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Michael Jordan, o maior atleta de todos os tempos

Nesta quinta-feira (17), Michael Jordan completa 59 anos de idade

Leonardo Pinheiro
Prazer, sou Leonardo Pinheiro. Meu sonho é me tornar um profissional especialista em esportes. Eu sou apaixonado por futebol e também pelos esportes americanos.

O dia 17 de fevereiro é lembrado pelo fim da semana da Semana da Arte Moderna (1922). Além disso, também é o aniversário da Casa do Marinho, dia Mundial do gato.  Todavia, para os amantes do basquete essa data é marcada pelo nascimento de Michael Jordan. O camisa 23 completou 59 anos e é o maior jogador de todos os tempos no basquete. Ademais, para muitos, MJ é o melhor atleta, em comparação com todos os esportes, que já se viu.

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O hexacampeão da NBA é gigantesco. Desde o começo de sua carreira, mostrou uma técnica jamais vista, no entanto o que mais impressionava era a sua vontade de vencer. O craque nunca estava satisfeito, sempre queria mais. Mike sabia que tinha um potencial acima da média, mas também tinha a consciência que sem determinação e esforço, o talento não fará tanta a diferença.

Sempre acreditei que os resultados vêm com o trabalho. Não faço as coisas pela metade, pois daí só poderei esperar resultados pela metade“, disse Michael Jordan.

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A diferença entre a grande maioria dos jogadores e Jordan é que o craque sabe se perdoa. O atleta vai errar, isso é certo, mesmo que seja pouco. Assim, é preciso entender que as falhas acontecem, mesmo em momentos inapropriados e é preciso buscar aprender com eles. MJ tinha a consciência de que o sucesso é o resultado de “tropeços”.

Eu errei mais de 9.000 arremessos na minha carreira. Perdi quase 300 jogos. Em 26 oportunidades, confiaram em mim para fazer o arremesso da vitória e eu errei. Eu falhei muitas e muitas vezes na minha vida. E é por isso que tenho sucesso“, falou Michael Jordan.

MICHAEL JORDAN É DIFERENTE DESDE SEMPRE

Em 1982, a estrela venceu a NCAA, atuando pela Universidade da Carolina do Norte. Dois anos depois, foi draftado pelo Chicago Bulls. Desde os primeiros passos na NBA, Michael Jordan já impressionava a todos com sua habilidade, precisão no arremesso e os seus saltos. Aliás, o camisa 23 pulava tão alto, que recebeu o apelido de Air Jordan (virou nome de uma linha da Nike). Em 1985, foi considerado o Rookie of The Year (prêmio de melhor calouro).

Durante nove anos, MJ lutou pelo sonhado título de NBA, no entanto não conseguia vencer. Cada temporada, o Bulls encontrava uma dificuldade e acabava “ficando pelo meio do caminho”. Até que na season de 1990/91, isso mudou e a franquia de Chicago conquistou seu primeiro título da liga.

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Após essa conquista, Michael Jordan se colocou de vez entre os grandes, porque mesmo sendo bom como eles, ainda não tinha nenhum título profissional por sua equipe. Em alta, o Chicago Bulls viveu tempos de glória e venceu as outras duas edições (1991/92 e 1992/93). MJ foi MVP das três finais e de duas temporadas dessa, que foram 1991 e 1992.  Tudo estava correndo bem, Mike estava colhendo os frutos de todo o seu esforço. Entretanto, a morte do pai do craque mudou tudo isso.

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PAUSA NA CARREIRA

James Raymond Jordan, mecânico e pai de Jordan, foi assassinado no dia 23 de julho de 1993. Isso foi um golpe muito duro para o craque e ele declarou aposentadoria após este episódio. O mundo do basquete ficou assustado, porque isso foi totalmente surpreendente. A lenda passou a praticar Beisebol, pois era um esporte que seu pai amava. Mike chegou a atuar pela segunda divisão da MBL. As pessoas que o acompanharam de perto dizem que MJ poderia chegar a MLB (Major League Beisebol), pois sua determinação era incrível.

No dia 18 de março de 1995, o craque retornou a NBA. Os fãs do Bulls e os próprios atletas pediam pela volta de Jordan. Dessa vez atuou com a camisa 45, porque a 23 havia sido aposentado por ele mesmo, o maior da história estava de volta. Mesmo um ano e meio sem jogar, MJ retornou muito bem. Todavia, Chicago acabou perdendo para o Orlando Magic de Shaquille O’Neal em seis partidas. Aliás, neste confronto, Jordan foi muito provocado, pois os adversários falavam que o 45 não é o 23. Após este embate, ele voltou a usar o seu glorioso número.

Eu não queria vestir a camisa 23 porque sabia que meu pai não estaria presente para me assistir, eu senti que era um recomeço para mim e 45 foi meu primeiro número quando jogava basquete no colegial”, revela Michael Jordan.

MICHAEL JORDAN É PREDESTINADO A VENCER

Dessa vez, o ala-amador iria começar a season desde o começo. Jordan estava com vontade de sentir o gosto de vencer a NBA novamente. Na temporada 1995/96, MJ venceu tudo, foi MVP da temporada e das finais. Além disso, Chicago fez a melhor temporada de uma franquia até aquele momento (o Golden State de 2015/16 superou este recorde), com um retrospecto de 72 vitórias e 10 derrotas. Ao fim da final contra o Seattle SuperSonics, Mike chorou muito agarrado à bola no vestiário. Foi a 1ª vez que venceu sem o seu pai no ginásio.

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Mais uma vez, o Chicago Bulls emendou um tricampeonato consecutivo. As outras duas finais foram vencidas sobre o Utah Jazz de Karl Malone. Além de seis títulos de NBA, Michael Jordan foi MVP da temporada por cinco vezes e das finais em todas que disputou. Após a conquista de 1998, Mike se aposentou pela 2ª vezes.

O ÚLTIMO RETORNO

Em 2001, Jordan decidiu voltar as quadras, com o intuito de doar todo o seu salário para ajudar as vitimas aos ataques do dia 11 de setembro. A Lenda jogou até 2003, mesmo sofrendo com lesões. Na temporada 2002/03, foram feitas homenagens ao craque por toda a NBA. O Miami Heat aposentou o número 23, mesmo que o ala-amador não tenha jogado pela equipe. A sua ex-franquia, o Bulls, em seu último jogo no United Center, em Chicago, a torcida o ovacionou por quatro minutos. Vince Cater o deu sua vaga no all star deste ano.

O último jogo de Michael Jordan foi no dia 16 de abril, na Philadelphia. Após marcar 13 pontos, MJ foi para o banco. Enquanto esteve fora, a torcida gritava “Queremos Mike”. Há dois minutos e meio do fim, a lenda retornou a quadra. Depois de 50 segundos em quadra, Eric Neve, dos 76ers, o derrubou de propósito. Por fim, o camisa 23 foi aplaudido por três minutos por todos que estavam no ginásio. Dessa vez, era o fim da carreira do maior de todos os tempos.

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Nos tempos atuais, Michael Jordan seria gigante da mesma maneira. Algumas pessoas dizem que o basquete mudou e isso iria prejudicar o jogo do craque. Todavia, MJ é atemporal. Sem sombra de dúvidas, a lenda iria se preparar e dominar esta geração, como fez com a sua. Outro detalhe, era que em 1998, Mike já era um estrela mundialmente conhecida. Nessa época, poucas pessoas tinham acesso a internet e nem tudo ia para os jornais. Portanto, nos tempos atuais, o camisa 23 seria gigante midiaticamente, como Lebron James, Cristiano Ronaldo e Neymar.