Aos 55 anos de idade, o lutador norte-americano Mike Tyson, campeão mundial dos pesos pesados no boxe, virou manchete dos jornais pelo mundo por mais uma declaração polêmica.
Em entrevista concedida ao podcast “Club Shay Shay”, o veterano boxeador disse que a morte da sua mãe em 1982, quando tinha 16 anos de idade, foi uma coisa boa para ele. Lorna Tyson foi vítima de câncer.
E ele explicou: “Sabe, a morte da minha mãe foi uma das melhores coisas que me aconteceram. De jeito nenhum eu entraria em uma briga de rua. De jeito nenhum eu aprenderia a me defender”, disse Mike Tyson.
“Nunca vi a minha mãe feliz por mim, ela só me via como um menino selvagem que corria pelas ruas e que voltava para casa com roupas novas que ela sabia que não podia pagar”, completou o pugilista, que ficou aos cuidados do treinador Cus D’Amato, após a morte da mãe.
No bate-papo, Tyson falou também sobre os seus projetos com a cannabis – maconha para fins medicinais -, substância que começou a consumir perto do final da carreira.
“Sempre soube dos seus benefícios, mas era ilegal. Quando a minha mente desliga, ela se desliga mesmo. Não queria ninguém, tudo se tornava meu inimigo. Comecei a fumar em 1997 e já não consigo deixar isso”, comentou Mike Tyson.
“Sou uma pessoa totalmente diferente quando não a uso. Agora não podia ser campeão como fui. A minha maior virtude são os meus defeitos. Não existe nenhum problema em ter defeitos. O único problema é não saber que você tem problema. Já nasce com eles, não consegues evitá-los”, finalizou o boxeador.

