Após não chegar a um acordo para renovar seu contrato com o Boca Juniors, Cristián Pavón tem recebido uma enxurrada de ofertas para deixar clube. Desde então, a pergunta mais feita pela imprensa argentina é: para onde vai o atacante de 26 anos?
Quando retornou ao Boca Juniors, em 2021, Cristián Pavón nunca escondeu de ninguém seu desejo de disputar a Copa do Mundo do Catar. Para realizar esse sonho, o camisa 36 precisará se transferir para uma equipe que lhe permita atuar em alto nível.
A Europa, por exemplo, terá de ficar para outro momento, pelo menos até junho de 2022. Afinal, a janela de transferências para a Espanha, França, Inglaterra, Itália e Portugal foi fechada no fim de janeiro.
Um exemplo: para poder firmar contrato com o Celta de Vigo, clube especulado como possível destino do jogador, Cristián Pavón teria de ter concretizado a rescisão com o Boca Juniors até o dia 3 de janeiro, data do fechamento da janela da Espanha.
Com o mercado europeu fechado, sobram apenas países como Chile, Canadá, Estados Unidos, Rússia, Turquia e Ucrânia. Se quiser atuar nas principais ligas do Velho Continente, o atacante terá que esperar até o começo de junho.
E o mercado brasileiro?
Apesar dos problemas extracampo, Cristián Pavón é bem avaliado pelos scouts de clubes brasileiros. A janela se fecha no dia 12 de abril, o que possibilita a vinda do atacante argentino para qualquer equipe.
Cristián Pavón entrou no radar de Santos e São Paulo. O primeiro desistiu da contratação devido a vida conturbada do jogador fora das quatro linhas. Já o segundo encerrou as conversas com o atleta após tomar conhecimento que o jogador negociava com o Atlético-MG.
De acordo com o “Canal Bica Galo”, Cristián Pavón tem um pré-contrato assinado com o Galo. A diretoria atleticana, por sua vez, nega que tenha chegado a um acordo com o jogador. No entanto, admite que o argentino está no radar do clube.
Segundo pessoas ligadas ao estafe do jogador, o atacante do Boca Juniors também interessa ao Athletico Paranaense. Porém, as conversas esfriaram após a demissão do coordenador técnico Paulo Autuori.

