Home Futebol Técnico Paulo Fonseca relata momento vivido pela Ucrânia após invasão da Rússia: “Acordei às 5 da manhã com 5 explosões seguidas”

Técnico Paulo Fonseca relata momento vivido pela Ucrânia após invasão da Rússia: “Acordei às 5 da manhã com 5 explosões seguidas”

Treinador português relata caos na Ucrânia após invasão da Rússia

Alexander Rodrigues
Redator no @AlemanhaFC, @Torcedorescom, ADM da página @futebolcomamor e torcedor do Feyenoord.

O conflito entre Rússia e Ucrânia chegou ao que todos temiam nesta quinta-feira (24), após o presidente russo Vladimir Putin ordenar uma ação militar no leste da Ucrânia, onde estão as regiões separatistas que ele reconheceu como independentes.

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E quem deu o tom do caos que a Ucrânia vive após a invasão da Rússia foi o treinador português Paulo Fonseca, ex-Roma, que deu um relato dramático ao JN.pt sobre o que viu, ouviu e como está preso no país devido à destruição do aeroporto.

“Tinha voo marcado para hoje, mas agora é impossível sair daqui, até porque os aeroportos já estão destruídos e o espaço aéreo foi encerrado.” – afirmou Paulo Fonseca, que também já trabalhou na Ucrânia quando dirigiu o Shakhtar Donetsk. O treinador continuou relatando como todos estão tentando fugir após a invasão da Rússia.

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“Neste momento, só se consegue sair de Kiev por via terrestre e todos estão tentando fugir para Lviv, cidade perto da Polônia. As estradas estão completamente paradas, porque é impossível circular com tantos carros. As filas são enormes. Além disso, já não há gasolina. Só resta rezar para que uma bomba não caía junto de nós. Sinceramente, não sei como vou sair daqui.” – disse o treinador português, que continuou o relato dramático vivido após a invasão da Rússia.

“Há vários aviões militares em manobras constantes e o medo é, por isso, permanente. Este é o pior dia da minha vida. Há filas enormes nos supermercados, as pessoas estão comprando tudo. Já não resta muita coisa”. – afirmou Paulo Fonseca, que finalizou falando quando espera deixar a Ucrânia depois de não conseguir embarcar no voo programado para a manhã dessa quinta-feira (24) e ter ficado preso em Kiev após a invasão da Rússia.

“Agora é esperar e ter sorte. Sorte para sair da Ucrânia e deixar para trás a guerra. E rezar para que uma bomba não caia junto de nós”. – concluiu Paulo Fonseca.

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