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Depois de muita pesquisa e análise das possibilidades, o Vasco da Gama já sabe o que quer do seu possível investidor. O presidente do clube, Jorge Salgado, desembarcou em Miami, nos Estados Unidos, na última terça-feira. Com ele, está o interesse dos vascaínos de observar cada detalhe das próximas reuniões com grupos interessados na compra do Cruz-Maltino.
Conforme informações vindas do próprio Vasco, a ida do presidente aos Estados Unidos é um sinal de avanço no processo. A expectativa é que dentro de duas semanas Salgado retornará ao Brasil com propostas encaminhadas para o projeto SAF. Logo, as negociações estão progredindo e com mais de um grupo de investidores interessados. De acordo com os depoimentos, atualmente são três interessados. Dois norte-americanos e um europeu.
Um dos possíveis interessados no Vasco é o 777 Parner, empresa de investimos localizada em Miami. O grupo é dono do Genoa, clube da primeira divisão italiana, e do Sevilla, equipe da elite espanhola. Por isso, Jorge Salgado iniciará as conversas com eles, experientes dentro do processo.
O que o Vasco procura?
O Vasco escolheu o perfil de investidores a quem pretende entregar a administração do clube. Como resultado, uma das principais características desejadas é uma empresa que tenha interesse pela marca do Cruz-Maltino. O respeito pela história e cultura dos vascaínos é o pilar principal dessa transformação. Outra questão importante é a ambição competitiva. Só estão avançando nas tratativas as empresas interessadas em montar estruturas de investimento para que o clube volte a brigar por títulos. Os grupos com projetos de formação e negociação de atletas foram imediatamente descartados.
O modelo de SAF avança nos bastidores do Vasco da Gama e o estatuto está prestes a ser votado no Conselho Deliberativo do clube. Existem burocracias a serem vencidas internamente, mas o andamento do processo dependerá da viagem do presidente. Jorge Salgado viajou com a família e pretende fazer turismo durante as discussões com os investidores. Por isso, de acordo com a direção, o custeio da viagem é todo do mandatário vascaíno.
